O efeito de sprints repetidos com mudança de direção na assimetria entre membros de atletas de futebol americano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dantas, Matheus Peixoto
Orientador(a): Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32829
Resumo: Introdução: As assimetrias esportivas surgem devido as demandas motoras, portanto as demandas motoras podem influenciar o comportamento da assimetria de forma aguda. Objetivo: verificar o efeito de um protocolo de sprints repetidos com mudança de direção na assimetria entre membros em atletas de futebol americano. Métodos: Dez atletas de futebol americano foram recrutados para participação no estudo. Os participantes passaram por uma sessão controle (NFAD) e uma sessão de sprints repetidos com mudança de direção (FAD). O salto vertical contramovimento unipodal (SUCMJ) foi realizado seguindo recomendações do salto contramovimento, mas com a impulsão de um único membro de forma alternada. O pico de torque de extensores (PTE) e flexores (PTF) de joelho foi avaliado a partir da contração concêntrica isocinética a 60º/s de velocidade. A assimetria de todas as medidas foi calculada a partir da diferença percentual. Resultados: O membro dominante (MD) possui maior PTE (~18,26 N∙m) do que o membro não dominante (MND) na NFAD, porém não existe diferença após a FAT. Não foi verificado efeito de fadiga e dominância de membro no PTF (F(1,9)= 1,57; p= 0,242; η 2= 0,149). Não houve diferença na assimetria de PTE e PTF após a fadiga. O DL saltou ~1,34cm a mais do que o NDL na NFAT, porém em condição de FAT não houve diferença estatística. A assimetria de SLCMJ não apresentou diferença estatística da média nas condições NFAT e FAT, além de não possuir correlação. Apenas os dados de assimetria funcional apresentaram homogeneidade das variâncias (p= 0,581), entretanto nenhuma medida do presente estudo se mostrou reprodutível em condição de FAT. Conclusão: O protocolo de sprints repetidos com mudança de direção promove fadiga mais pronunciada no pico de torque de extensores de joelho do que no pico de torque de flexores de joelho e a assimetria parece ser afetada em condição de fadiga.