Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Medeiros, Renata Celli da Silva Nogueira |
| Orientador(a): |
Costa, Maria Dalva Horácio da |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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| Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55608
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa a experiência de assistentes sociais que utilizaram a participação e o fortalecimento do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS) como mediação central para dar respostas as reais necessidades dos (as) usuários (as) do SUS em Natal no contexto de enfrentamento da COVID-19 nos anos de 2020 e 2021. O objeto central consistiu em problematizar a participação social como estratégia coletiva adotada por assistentes sociais lotados (as) nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e das demais instituições que compõem a Rede de Urgência e Emergência (RUE) da Secretaria Municipal de Saúde de Natal/RN (SMS/Natal) para o enfrentamento do COVID-19 na realidade de Natal/RN. O objetivo geral foi mapear e dar visibilidade as principais estratégias e mediações adotadas por assistentes sociais nas UPAs do município do Natal no contexto da pandemia COVID19 que fizeram articulação com as instâncias de participação social e controle social do sistema de seguridade social, e também se articularam com movimentos sociais e populares; sistematizar e dar visibilidade as principais demandas e respectivas respostas que requisitaram articulações com o Conselho Municipal de Saúde de Natal (CMS/Natal), enquanto sujeitos coletivos de direitos como condição para potencializar a efetivação da saúde como direito de todos e dever do Estado; refletir sobre os desafios enfrentados pelos (as) assistentes sociais nas UPAS de Natal. Fundamentada na teoria social crítica, os procedimentos metodológicos utilizados foram: revisão de literatura, análise documental e pesquisa de campo através da metodologia de grupo focal, cuja coleta de informações foi precedida de consentimento livre e esclarecida dos (das) participantes. Constatamos que as articulações feitas por assistentes sociais junto ao CMS/Natal e ao Movimento da População em Situação de Rua (MPOPR/RN), concomitante, resultaram em atuação conjunta com o Conselho de Assistência Social de Natal (CMAS/Natal) conquistando a estruturação de respostas institucionais de ordem coletiva, sobretudo a construção de protocolos de atendimento com vista a atenção integral a população usuária do SUS, dentre os quais a celeridade dos serviços de assistência ao funeral e ao sepultamento como direito de cidadania. Conclui-se que a experiência de articulação da equipe de Serviço Social da UPA Oeste com as instâncias de controle social e com MPOPR/RN foi fundamental para assegurar efetiva articulação intersetorial entre o SUS, SUAS e o Sistema de Garantia de Direitos, incluindo Ministério Público, Poder Judiciário, cartórios, Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para enfrentamento conjunto das demandas surgidas que não havia respostas estruturadas pelo município, resultando na implantação de fluxos, rotinas e protocolos capazes de superar a mera adoção de respostas caso a caso, avançando para respostas institucionalizadas de ordem coletiva abrangendo todos(as) os(as) cidadãos/cidadãs na mesma situação. Razão pela qual caracterizamos como experiência exitosa tendo a participação social como medição central conforme preconizada os Parâmetros de Atuação Profissional dos Assistentes Sociais. |
