Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Júlio César Vieira de |
Orientador(a): |
Lopes, Fátima Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24279
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Resumo: |
Neste trabalho pretendemos analisar o papel desempenhado pelo Senado da Câmara da cidade do Natal no processo de conquista do sertão da capitania do Rio Grande, a partir da atuação dessa instituição e dos homens que nela exerceram cargos oficiais durante a chamada Guerra dos Bárbaros, cujos acontecimentos se desenrolaram entre as duas últimas décadas do século XVII e as duas primeiras décadas do século XVIII. Consideramos que, estabelecida no litoral desde o início do século XVII, a Câmara de Natal foi constituída por indivíduos que atuaram, juntamente com outros personagens, no sentido de ordenar e efetivar a conquista colonial sobre os vastos sertões do Rio Grande. Dessa maneira, percebemos, através da leitura da documentação camarista, que o sertão e a cidade do Natal seriam espaços considerados como opostos, a saber, o mundo do caos e da falta de controle régio, em contraposição ao mundo da ordem e da cristandade, representado pelo litoral e pelas instituições civis e eclesiásticas nele estabelecidas. Mesmo construído a partir do litoral como o espaço da selvageria e da barbárie, o sertão colonial também era encarado como um espaço vazio e disponível, possibilitando o avanço da colonização e a geração de riquezas para a Coroa e para os moradores da América portuguesa, o que despertava o interesse dos diferentes grupos e atores sociais envolvidos no processo de conquista, gerando diversos conflitos entre eles. Assim, partimos principalmente da documentação oficial produzida pelos camarários da cidade do Natal – nas atas de reuniões da Câmara ou em comunicação com outras autoridades da capitania do Rio Grande e do Estado do Brasil, e com o próprio centro do império – para analisar de que maneira as concepções predominantes na sociedade colonial sobre os sertões e sobre os povos que neles habitavam, além dos interesses ligados à efetivação da conquista sobre tais espaços, influenciaram as ações que tornaram possível a sua conquista. |