Plasmídeos formulados com nanopartículas catiônicas: análise da estabilidade físico química e biológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cardoso, Anna Clara de Araújo
Orientador(a): Silva, Marcelo de Sousa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52315
Resumo: Os plasmídeos (pDNAs) são ferramentas biotecnológicas, usados principalmente na área de vacinas de DNA. A agência Food and Drug Administration recomenda a utilização da isoforma superenrolada dos plasmídeos em protocolos de imunização, estudos conferem a isoforma superenrolada a eficiência de transferência gênica. A isoforma superenrolada é degrada por nucleases presentes no plasma e no interior das células. A nanotecnologia vem sendo usada como uma alternativa para proteção do plasmídeo contra nucleases e entrega eficiente as células alvo. Tendo em vista a importância da estabilidade estrutural de pDNAs na sua função biológica, esse estudo objetivou avaliar a estabilidade de dois pDNAs, o pVAX1 e pVAX1LacZ, e formular estes a nanopartículas catiônicas. Foi produzido um protocolo de degradação utilizando variáveis de temperatura de incubação, tamanho do plasmídeo e concentração de soro, fonte de nucleases para avaliar a estabilidade dos plasmídeos. Posteriormente, os pDNAs foram formulados com nanopartículas catiônicas, e sua estabilidade frente a variáveis de tempo e concentração de soro foram testadas. O protocolo desenvolvido demonstrou degradação total dos plasmídeos nas maiores concentrações de soro, a temperatura influenciou de forma direta, a 37 °C ocorreu a maior atividade de degradação dos pDNAs, sendo o pDNA de maior tamanho, o mais degradado. As nanopartículas catiônicas obtiveram 100% de associação com o pDNA, com características físico químicas dentro do padrão requerido. A formulação demonstrou estabilidade em função do tempo, e quando em contato com diferentes diluições do soro humano, não ocorreu degradação do plasmídeo associado. A preparação de nanopartículas catiônicas com pDNA associado se mostrou um sistema promissor para conferir proteção ao pDNA, direcionando a mais estudos in vitro e in vivo dessa formulação.