Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rosinete Paulino Da |
Orientador(a): |
Assuncao, Luiz Carvalho De |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-Graduação em Antropologia Social
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25949
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Resumo: |
As crianças brasileiras estão em todos os lugares do mundo. No Brasil, embora a população esteja envelhecendo, ainda é um país considerado essencialmente jovem, são cerca de 29 milhões de crianças com até nove anos de idade e aproximadamente 45 milhões de jovens de 10 a 19 anos. As crianças estão nas praças, nos orfanatos, em instituições de confinamento, nas ruas, nas escolas, na lavoura, igrejas, nos prostíbulos, sozinhas ou acompanhadas as crianças estão por toda parte do território brasileiro. As suas origens, históprias e destinos são distintos. Notadamente esses sujeitos sociais foram historicamente silenciados, relegados ao anonimato e a violência simbólica e física; sua história, na maioria das vezes, não nos é contada diretamente por eles. No passado e mesmo nos dias atuais é por meio da "palavra" e da “voz” do adulto, que temos conhecimento das crianças e do mundo da infância. Temos uma dívida histórica com esses sujeitos, o que torna cada vez mais necessário ouvi-las em suas palavras, seus silêncios e outras formas de expressão. Neste sentido, o presente estudo pretende investigar o processo de constituição identitária partindo das vozes das próprias crianças que moram na comunidade quilombola de Acauã - Poço Branco/RN. O trabalho foi desenvolvido na Escola Mun. Maria Francisca Catarino da Silva, localizada na própria comunidade quilombola, envolvendo os sujeitos que nessa escola estudam no turno matutino e vespertino do ano letivo de 2013. Pretendeu-se conhecer e analisar a dimensão social, cultural e política de uma criança com especificidades conferidas pelo contexto social na qual estva imersa. Mais ainda, nestes tempos e espaços procurou-se compreender as práticas culturais, a linguagem, relações sociais vivenciadas no seu contexto. Para tanto, pensamos uma criança que constrói cotidianamente sua identidade e desde a mais terna idade aprende os significados e sentidos de ser negra em uma sociedade fortemente preconceituosa e discriminatória. |