Influência da temperatura de cor da luz no desempenho e sensações de alunos em baixa latitude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Medeiros, Mariana Fernandes de Moura
Orientador(a): Pedrini, Aldomar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26126
Resumo: Nessa pesquisa avaliou-se a influência da temperatura de cor da luz artificial e sua integração com a luz natural no desempenho e sensações de alunos universitários, em clima quente em baixa latitude. O tema foi motivado pela literatura quanto à interferência da iluminação artificial no ciclo circadiano das pessoas, que regula o sono, alerta, apetite, entre outras condições. Esse relógio biológico está relacionado às mudanças da temperatura de cor da luz natural ao longo do dia, de cor amarelada no nascer e pôr do sol, luz direta branca e azulada de céu durante o dia. A luz artificial não acompanha a temperatura de cor da luz natural e por isso se registram alterações no desempenho cognitivo, atenção, relaxamento, conforto visual e bem-estar. Como a literatura está concentrada em regiões de média e alta latitude, nessa pesquisa se questionou se essas influências da temperatura de cor da luz artificial também podiam ocorrer em lugar com luz natural abundante, típica de baixa latitude. Os procedimentos da pesquisa consistiram em submeter voluntários adultos, alunos universitários, a teste de desempenho e questionário nos três turnos: manhã, tarde e noite. O Teste de Toulouse-Pierón foi escolhido para avaliar atenção e percepção por meio do número de acerto e índice de erro. O questionário foi aplicado em seguida ao teste para que os voluntários quantificassem, de 0 a 5, suas sensações de conforto luminoso, atenção, relaxamento e conforto ambiental. O ambiente foi iluminado com três tipos de lâmpadas fluorescentes: branca quente (3000K, amarelada), branca neutra (4000K, neutra), e branca fria (6500K, azulada), e foram consideradas duas variações pela manhã e à tarde: integração com a luz natural e sem luz natural, por meio de obstruções nas janelas, sendo a noite estudado somente o efeito da luz artificial. Os registros foram analisados estatisticamente utilizando as técnicas de análise de variância (ANOVA) e regressão logística ordinal. No local estudado, com aberturas voltadas para leste, o turno matutino foi o mais sensível às mudanças de iluminação, e constatou-se a tendência da lâmpada branco fria, 6500K, nos três turnos, ser a melhor opção para aperfeiçoar o desempenho, principalmente quando associada à luz natural, uma vez que proporciona melhoria no nível de acerto e maior contribuição para o conforto em geral, atenção, e até mesmo relaxamento.