Propriedades bioativas dos polissacarídeos sulfatados da alga comestível Gracilaria birdiae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Letícia Castelo Branco Peroba de
Orientador(a): Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19468
Resumo: As algas marinhas vermelhas do gênero gracilaria sintetizam polissacarídeos sulfatados (PS) bioativos. Porém muitos destes PS ainda não foram devidamente avaliados, como é caso dos PS sintetizados pela alga comestível Gracilaria birdiae. Estudos anteriores mostraram que galactanas sulfatadas dessa alga tem efeito antiinflamatorio. Neste trabalho uma galactana (GB) de G. birdiae foi obtida e avaliada por diferentes testes. GB apresentou atividade anticoagulante no teste de APTT. Gb não apresentou toxicidade para células normais (3T3), mas inibiu a sobrevivência de células de adenocarcinama de colo de útero (HeLa) e human pancreatic carcinoma (Panc-1) em cerca de 80 % (1.5 mg/mL). GB não foi capaz de sequestrar o radical OH nem o radical superoxido. Contudo, apresentou atividade doadora de elétrons em dois testes diferentes e apresentou atividade quelante de ferro (70% a 1.0 mg/mL) e de cobre (70% a 0.5 mg/mL). A presença de GB promove uma maior formação de cristais de oxalato de cálcio dihidratado de pequeno tamanho, que é a forma menos agressiva, isso porque GB é capaz de interagir com o cristal e estabilizar essa forma. Além disso, GB (2.0 mg/mL) não foi citotóxico para células renais humanas (HEK-293). Os dados obtidos nós levam a propor que GB apresenta um grande potencial para o tratamento de urolitíase.