Rio de placas? A expansão da geração centralizada de energia solar fotovoltaica no RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Marília Cláudia Lemos Monteiro
Orientador(a): Pessoa, Zoraide Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48425
Resumo: A sustentabilidade ambiental é uma preocupação mundial perante a noção de que os recursos do planeta são esgotáveis e as sociedades atuais necessitam, cada vez mais, de meios para suprir suas demandas. A partir dessa realidade, a busca por novas fontes de energias renováveis tornou-se um primado que tem que ser observado como instrumento de adaptação em relação às atuais mudanças climáticas. Com efeito, essa busca visa tanto à mitigação dos efeitos ambientais negativos dos combustíveis fósseis geradores de Gases do Efeito Estufa (GEE), quanto à procura de modelos de fornecimento que proporcionem segurança energética. Sendo assim, a produção de energia solar apresenta-se, dentro da política energética nacional, como uma alternativa de baixo impacto ambiental, e como estratégia do setor elétrico para incrementar a matriz energética nacional. A partir desse contexto, a presente pesquisa analisou se o crescimento da produção de energia solar fotovoltaica foi fruto de uma política regulatória e ambiental do setor; e ainda, se tais medidas implicaram em um incremento dos projetos de geração centralizada fotovoltaica implantados no Rio Grande do Norte. O processo de investigação deu-se a partir de pesquisa bibliográfica, trabalho de campo com aplicação de entrevista semiestruturada com os operadores responsáveis dos empreendimentos, com intuito de caracterizar a expansão da energia solar no Brasil dentro do Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e sua repercussão no estado do RN. Os resultados da pesquisa evidenciaram que ainda não houve uma consolidação do crescimento da energia fotovoltaica no país, pois, esse crescimento, depende de inovações tecnológicas para que se torne de fato competitiva dentro do mercado regulado, aumentando, assim, sua participação dentro da matriz energética nacional.