Percepção subjetiva de esforço no controle de carga de exercícios resistidos durante reabilitação de disfunções do joelho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Maciel, Daniel Germano
Orientador(a): Vieira, Wouber Hérickson de Brito
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49906
Resumo: Introdução: A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e a osteoartrite do joelho (OAJ) são os distúrbios musculoesqueléticos mais prevalentes do joelho. A reabilitação com treinamento de resistência progressivo é recomendada para ambos os distúrbios. A percepção subjetiva de esforço (PSE) é amplamente utilizada para prescrever e controlar a carga de exercício. No entanto, as alterações de ativações de áreas cerebrais responsáveis pela PSE após LCA-R; a falta de descrição metodológica detalhada e a variabilidade no uso da PSE podem dificultar sua validade. Objetivo: Os objetivos dessa tese de doutorado são discutir as adaptações neurais após ruptura e LCA-R e suas possíveis implicações na PSE; e resumir os aspectos metodológicos referente ao uso da PSE para controle de carga de exercícios resistidos durante a reabilitação de LCA-R e OAJ, fornecendo direcionamentos para o seu uso adequado. Métodos e Resultados: Foram realizados 3 estudos. O estudo 1 visou descrever/discutir as adaptações neurais após ruptura e LCA-R e suas possíveis implicações na PSE como ferramenta de prescrição e controle de carga. Esse estudo sugere que a PSE pode ser diretamente alterada por mudanças na ativação do córtex motor, córtex cingulado posterior e córtex pré-frontal, e indiretamente pelo déficit de feedback aferente, dor e medo do movimento (cinesiofobia) que os pacientes podem sentir após a ruptura e a LCA-R. Os estudos 2 e 3 são, respetivamente, um protocolo para uma revisão de escopo e a revisão de escopo que objetivaram sumarizar os aspectos metodológicos referente ao uso da PSE para prescrição e/ou controle de carga de exercícios resistidos durante a reabilitação de LCA-R e OAJ; e fornecer direcionamentos para o seu uso adequado. Os resultados desses estudos mostraram que os aspectos metodológicos “familiarização”, “ancoragem”, “instruções”, “PSE local x global” e o “momento de registro” são pouco descritos (22% dos estudos). Conclusão: Considerando a hipótese de que as adaptações neurais após LCA-R poderiam interferir na PSE e que a descrição do uso das escalas nos estudos de reabilitação de LCAR e OAJ é limitada, se faz necessário que estudos futuros se dediquem a verificar, de fato, a validade do método nessa população.