Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mosmann, Marcos Pretto |
Orientador(a): |
Lima, Kenio Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19743
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Resumo: |
O câncer tem contribuído drasticamente em termos de morbidade, mortalidade e custos para os sistemas de saúde no mundo. O manejo desses pacientes é complexo e novas tecnologias têm emergido para o seu melhor cuidado. A tomografia por emissão de pósitrons associada à tomografia computadorizada (PET/CT) é um método diagnóstico disponível mais recentemente no Brasil e determinou uma mudança de paradigma no fluxo do acompanhamento para muitos dos pacientes com câncer. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é avaliar o acesso ao exame 18F-FDG PET/CT Oncológico no Estado do Rio Grande do Norte, segundo as características dos usuários, as indicações e as fontes de financiamento do método. Trata-se de um estudo individuado, observacional e transversal. Foram incluídos todos os pacientes que realizaram o exame 18F-FDG PET/CT com fins oncológicos na Liga Norteriograndense Contra o Câncer no período de 01/05/2011 a 30/04/2013. Coletaram-se dados relativos à data de realização do exame, sexo, idade, indicação (diagnóstico / estadiamento / monitorização da resposta ao tratamento / reestadiamento / suspeita de recidiva e controle), tipo de câncer ou condição que determinou a realização do exame e a fonte de financiamento (público ou particular). Nos dois anos que compreenderam o período de coleta de dados do estudo, foram realizados 924 exames 18F-FDG PET/CT, em 718 pacientes. A média de idade foi 51,4 (19,1) anos, variando entre 4 e 88 anos. Houve maior realização do exame entre as mulheres, com um total de 539 exames (58,3%). Observou-se aumento da realização do exame do primeiro ano (37,4%) para o segundo ano (62,6%). Quanto às indicações do exame 18F-FDG PET/CT, foram realizados 3,8% com fins de diagnóstico, 6,6% para estadiamento, 1,0% para monitorização da resposta ao tratamento, 49,8% para reestadiamento e 38,9% na suspeita de recidiva/controle, ou seja, apenas 10,4% dos exames foram realizados como estratégia inicial (diagnóstico e estadiamento). Em relação ao financiamento do 18F-FDG PET/CT, a maioria dos exames foi realizada com o convênio firmado com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (45% dos exames). Os principais tipos de câncer encaminhados para o exame foram o linfoma (36,7%), câncer colorretal (10,6%), pulmão (9,7%) e mama (8,5%). Foram realizados poucos exames PET/CT em alguns tipos de câncer, em especial esôfago (0,4%), pâncreas (0,9%), estômago (1,2%) e cabeça e pescoço (2,1%). De todos os exames em pacientes classificados como estratégia inicial, apenas 21% tiveram acesso ao exame pelo sistema público, o que denota a pouca realização do 18F-FDG PET/CT Oncológico no estado para esse fim. Para os sistemas de saúde, é fundamental promover o uso racional desse método |