Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Marcel Chacon de |
Orientador(a): |
Araújo, André Luis Calado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26269
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Resumo: |
O semiárido brasileiro é uma região que abrange 88% dos municípios do estado do Rio Grande do Norte, essa região é marcada por longos períodos de estiagem e chuvas irregulares, convivendo constantemente com o stress hídrico. Uma das alternativas para minimizar os efeitos da falta de chuvas é a utilização do esgoto doméstico tratado na irrigação agrícola, produzindo alimento para os animais e para a população em geral. Mas para isso é importante conhecer as características do esgoto bruto (afluente) e do esgoto tratado (efluente). Com base nessa necessidade foi formulado um plano de monitoramento de quatro estações de tratamento de esgoto (ETE) no estado do Rio Grande do Norte, sendo três delas localizadas em cidades instaladas na região semiárida (Caiçara do Rio do Vento, Parelhas e Santana do Seridó) e uma instalada em uma região de transição entre o a região tropical e semiárida (Pedro Velho), todas com o reator principal sendo uma lagoa facultativa. O plano de monitoramento ocorreu ao longo com 12 meses, analisando-se afluente e efluente. Foram realizadas análises laboratoriais para quantificar a demanda bioquímica de oxigênio - DBO, demanda química de oxigênio - DQO, sólidos suspensos, condutividade elétrica, pH, nitrogênio amoniacal total, fósforo total, sódio, cálcio, magnésio e coliformes termotolerantes. As visitas em campo subsidiam além das coletas das amostras dados operacionais do reúso do esgoto tratado, momento em que se buscava entender a forma de utilização desse efluente. Durante as campanhas também foram coletadas imagens aéreas de alta definição dos sistemas com um drone possibilitando entender a área de reúso como um todo. A partir desses dados criou-se um perfil para cada município, o que possibilitou entender a prática do reúso. Buscou-se na literatura e em leis nacionais e internacionais, parâmetros que subsidiassem o reúso do efluente com segurança ambiental e sanitária. Foi concluído que os sistemas estudados mesmo promovendo boa eficiência na remoção de DBO e DQO, na ordem de 81% e 69% respectivamente, condizente com as configurações das ETE, não apresentam efluentes adequados ao reúso agrícola. |