Adaptação transcultural para o português (Brasil) do instrumento Kidcope

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pereira, Hedyanne Guerra
Orientador(a): Maia, Eulalia Maria Chaves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23530
Resumo: Introdução: O estudo do enfrentamento de situações estressoras na infância é considerado importante, visto que ao longo dessa etapa do desenvolvimento, a criança aprende as modalidades básicas da existência humana, que influenciam na forma com que ela se relaciona com o mundo e integra suas experiências. Nesse contexto, a literatura enfatiza a necessidade de aprofundar a potencialidade de medidas de enfrentamento infantil baseadas no autorrelato. Diante disso, considera-se oportuno disponibilizar versões brasileiras de ferramentas advindas de investigações bem estabelecidas em outras culturas, como o instrumento Kidcope, medida de autorrelato, que investiga estratégias de enfrentamento utilizadas por crianças e adolescentes de 7 a 12 anos em situações estressoras. Objetivo: Adaptar transculturalmente o Kidcope para o Português (Brasil). Método: Pesquisa metodológica, transversal. Realizou-se equivalência conceitual e de itens, semântica e operacional entre o instrumento original e a versão brasileira; e a equivalência de mensuração. Resultados: Evidenciou-se boa equivalência conceitual e de itens, além de semântica, entre os itens do instrumento original e das retrotraduções, sobretudo quanto à díade T2 – R2. Quanto à equivalência operacional, foram incluídas 33 crianças, que avaliaram o instrumento como adequado e compreensível. Na de mensuração, participaram 150 crianças, com média de idade de aproximadamente 9 anos. Verificou-se que as estratégias mais utilizadas são as de enfrentamento ativo e de evitação, consideradas mais eficazes pelos participantes. Por meio do Alfa de Cronbach, constatou-se valor 0,315 de consistência interna para os itens do Kidcope. Conclusão: Apesar das limitações relacionadas à baixa confiabilidade do instrumento, considera-se que ele cumpre o objetivo a que se propõe. Configurando-se como um instrumento de rastreio de estratégias de enfrentamento de crianças e adolescente diante de situações estressoras, tanto em contextos clínicos quanto de pesquisa.