Percepção dos fisioterapeutas acerca do teleatendimento em fisioterapia na saúde da mulher de paciente com incontinência urinária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cunha, Daniela Gibson
Orientador(a): Correia, Grasiela Nascimento
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49295
Resumo: INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é definida como a perda involuntária de urina, sendo a fisioterapia considerada o tratamento de primeira linha. Durante a pandemia do SARS-COV-2 houve a necessidade de implementação do atendimento remoto por parte dos fisioterapeutas, entretanto são poucos os estudos que avaliaram a percepção dos fisioterapeutas brasileiros em relação ao atendimento remoto para a IU. OBJETIVO: avaliar a percepção dos fisioterapeutas brasileiros com o atendimento remoto para IU em mulheres e a adesão dos pacientes a essa modalidade de atendimento. METODOS: estudo observacional transversal que teve início em março de 2021 e término em novembro de 2021. Com 76 fisioterapeutas, recrutados de forma online, via Instagram e grupos de WhatsApp. A pesquisa foi realizada com um questionário no Google Forms, em que era avaliado: dados pessoais; demográficos; percepção dos fisioterapeutas quanto ao atendimento remoto; percepção pessoal do fisioterapeuta sobre a adesão dos pacientes; logística do atendimento remoto; recursos utilizados. A maioria das perguntas foram realizadas nos formatos objetivas ou Likert. Na análise estatística foi realizado o teste U de Mann-Whitney e Correlação de Spearman, com nível de significância foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: Foi observado que todos os voluntários tiveram que adaptar os atendimentos fisioterapêuticos para o formato de teleatendimento. Durante o isolamento social, 63,15% relatam que estavam atendendo pessoas de outras regiões do Brasil e 40,78% realizam atendimento de pacientes residentes em outros países. Quando se refere a percepção dos teleatendimentos 82,89% dos pacientes conseguiram se adaptar ao teleatendimento, sendo que 68,42% tiveram uma boa adesão. Os fisioterapeutas relataram que 56,57% dos pacientes se adaptaram a modalidade de tratamento remoto, entretanto que 76,28% ainda preferem o atendimento presencial. Quando realizado correlação de Spearman pode-se observar que os pacientes que preferiram o atendimento remoto, tinham uma maior adesão a esse formato de atendimento. CONCLUSÃO: Os fisioterapeutas tiveram uma percepção que os pacientes preferiram o atendimento presencial, entretanto tiveram uma boa adesão ao formato remoto durante o momento de isolamento social. Além disso, muitos fisioterapeutas relatam dificuldade para se adaptar a essa modalidade de atendimento.