Floresta manifesta: arte e imagens da ayahuasca em contextos urbanos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Molin, Gabrielle Dal
Orientador(a): Coradini, Lisabete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21590
Resumo: O chá psicoativo chamado de ayahuasca, cuja composição principal contém duas plantas amazônicas, está presente na cultura de dezenas de grupos ameríndios, na medicina popular dos curandeiros de países como Peru, Colômbia e Equador, bem como nos meios urbanos brasileiros, através de religiões institucionalizadas, como o Santo Daime e a UDV, e de forma mais contemporânea, pelas práticas chamadas de “neoxamânicas”. Sendo, portanto, um fenômeno de amplas fronteiras geográficas, o estudo antropológico, farmacológico, médico-científico e jurídico da questão há muito se estabeleceu na comunidade acadêmica, ainda que o assunto esteja longe de se esgotar, devido às atualizações das tradições, no que diz respeito aos grupos indígenas, e também pelos hibridismos pelos quais passam os usos urbanos. Um dos escopos ainda pouco utilizado é o que parte de uma perspectiva que vise compreender as diversas dimensões em que as artes visuais se relacionam ao uso da ayahuasca no Brasil, tanto no que concerne ao mundo artístico em que habitam, quanto ao seu estatuto de instrumento epistemológico e político. As relações entre ritual e religião, trajetórias pessoais e produções artísticas, as simbologias da floresta e a linguagem urbana, são investigadas, a partir de pesquisas de campo com cinco artistas de grandes cidades brasileiras, os quais tem por inspiração predominante suas experiências com a ayahuasca.