Investigação do papel dos receptores 5-HT3 da substância cinzenta periaquedutal dorsal na modulação dos comportamentos relativos à ansiedade no labirinto em cruz elevado e no campo aberto em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Garcia, Jarmilla Bow Ltaif
Orientador(a): Rachetti, Vanessa de Paula Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20482
Resumo: A ansiedade é um estado emocional caracterizado por alterações fisiológicas e psicológicas que oferecem uma sensação desagradável ao indivíduo. No entanto esse comportamento tem grande valor adaptativo, uma vez que alerta o indivíduo sobre os possíveis perigos que determinada situação possa oferecer. Já foram identificadas várias regiões encefálicas relacionadas ao substrato neural da ansiedade e dentre elas pode-se citar a substância cinzenta periaquedutal (SCP). Além disso, diversos estudos demonstraram o envolvimento do sistema serotonérgico da porção dorsal da SCP (SCPD) na modulação de comportamentos relativos à ansiedade. Tendo em vista isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel dos receptores 5-HT3 da SCPD na modulação de comportamentos relacionados à ansiedade e locomoção em ratos testados no labirinto em cruz elevado (LCE) e no campo aberto (CA). Ratos Wistar receberam a microinjeção do antagonista do receptor 5-HT3 dolasetron (100ng, 500ng e 1000ng) (experimento 1), do agonista do receptor 5-HT3m-Chlorophenylbiguanide (mCPBG) (2,5µg, 05µg e 10µg) (experimento 2) ou de salina a 0,9% na SCPD. Após 10 minutos (experimento 1) ou 5 minutos (experimento 2), os ratos foram colocados no LCE e seus comportamentos foram avaliados durante 5 minutos. Vinte e quatro horas depois, os animais receberam as mesmas doses com que foram microinjetados no dia anterior na SCPD e após 10 minutos (experimento 1) ou 5 minutos (experimento 2) foram colocados no CA e seus comportamentos foram avaliados durante 15 minutos. No experimento 1 a microinjeção do dolasetron não alterou os parâmetros de ansiedade e locomoção no LCE e CA. Já no experimento 2, o mCPBG nas doses de 5µg e de 10µg produziu efeito ansiolítico no LCE sem promover alteração locomotora no animal. Esses resultados sugerem que a ativação dos receptores 5-HT3 da SCPD favorece um efeito ansiolítico em ratos avaliados no LCE.