Composição de ácidos graxos em óleos vegetais obtida por cromatografia gasosa e sua correlação com propriedades térmicas, reológicas, espectroscópicas e outras propriedades físico-químicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvalho, Geovane Chacon de
Orientador(a): Moura, Maria de Fátima Vitória de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28085
Resumo: Este trabalho determinou a composição de ácidos graxos em óleos vegetais obtida por cromatografia gasosa e correlacionou-as com as propriedades térmicas, reológicas, espectroscópicas e outras propriedades físico-químicas tais como os índices de (acidez, saponificação, peróxido, iodo e refração), densidade relativa e viscosidade. Os óleos vegetais foram extraídos das seguintes espécies: urucum (OU), cacay (OC), quinoa (OQ), café verde (OCV), jamelão (OJ) e moringa (OMS e OMFF, respectivamente a sementes / folhas e flores). A composição dos ácidos graxos foi obtida por cromatografia gasosa (CG-FID) de acordo com Association of Official Analytical Chemists (AOAC) e as determinações físico-químicas foram realizadas de acordo com o manual de Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos do Instituo Adolfo Lutz. Realizou-se a caracterização térmica utilizando TG, DTG e DSC e a análise dos voláteis liberados durante sua decomposição térmica por TG-FTIR. O estudo reológico foi realizado utilizando-se um reômetro. Os cromatogramas indicaram a presença de 13 ácidos graxos sendo o ácido linoleico (C18:2n6c) o ácido graxo mais abundante em todos as amostras. A partir do estudo reológico obteve-se para a energia de ativação (Ea) a seguinte ordem OJ>OQ>OC>OMS>OMFF>OCV>OU, o que indica que a viscosidade. A partir das curvas TG/DTG/DSC obtidas, verificou-se que cada óleo analisado apresentou peculiaridades em sua decomposição térmica e a ordem de estabilidade proposta é OQ> OMFF> OCV> OMS> OJ> OC> OU. Observou-se perfil semelhante para as curvas de decomposição térmica para a maioria dos óleos estudados, exceção observada para o OU, que apresenta elevada quantidade de pigmentos. Os espectros de infravermelho indicaram a evolução dos voláteis durante a decomposição térmica dos óleos, sob as atmosferas de ar sintético e de N2; nestes, verificou-se intensidades diferentes para os produtos de decomposição térmica, mas seguindo o mesmo perfil de atribuições.