Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Thiago de Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19989
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Resumo: |
Esta dissertação foi desenvolvida considerando a elaboração de dois artigos científicos, ambos relacionados à mortalidade no Brasil. No primeiro artigo, objetivou-se analisar a mortalidade segundo os três grandes grupos de causa de morte nas capitais brasileiras. No segundo artigo, construiu-se uma tipologia para os municípios nordestinos levando em conta informações sobre mortalidade por causas externas e um conjunto de indicadores relacionados aos aspectos socioeconômicos, demográficos e de infraestrutura de tais municípios, ambos artigos para os anos de 2000 e 2010. Desta forma, utilizaram-se os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Ademais, fez-se uso das informações dos Censos Demográficos para aqueles anos. As variáveis referentes às condições socioeconômicas e demográficas usadas neste trabalho foram aquelas disponíveis na home-page do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Utilizou-se no Artigo 1 o método de distribuição pro-rata para realizar a redistribuição dos óbitos por causas mal definidas. Ademais, fez-se uso da técnica de analise de cluster com o objetivo de agrupar as capitais que apresentavam proporções de óbitos por causas mal definidas similares entre si.. Já no Artigo 2, utilizaram-se a técnica de estimação Bayesiana Empírica; as técnicas de estatística espacial e; por fim, o método Grade of Membership para encontrar tipologias dos municípios a partir de informações sobre mortalidade por causas externas associadas às variáveis socioeconômicas, demográficas e de infraestrutura. Quanto aos principais resultados, destaca-se no Artigo 1 que, em relação a qualidade dos dados, observou-se a formação de quatro grupos de capitais similares entre si, quanto a proporção de causas mal definidas. Com relação ao comportamento da mortalidade, segundo os três grandes grupos de causa de morte, notou-se tanto para o ano de 2000 como para 2010 a prevalência dos óbitos por doenças não transmissíveis para ambos os sexos, apesar de ter sido identificado a redução das taxas em algumas das capitais. As doenças transmissíveis se destacaram como a segunda causa de morte entre as mulheres. Também, foi possível verificar que os óbitos por causas externas são responsáveis pela segunda causa de morte entre os homens, além de apresentar um aumento entre as mulheres. Já quanto ao Artigo 2, destaca-se, em linhas gerais, não só uma ampliação das taxas de mortalidade por causas externas nos municípios, como também, uma ampliação da mancha configuradora de existência de mortes por causas externas para toda a área da região Nordeste. Em relação à tipologia dos municípios, construíram-se três perfis extremos: o Perfil 1, que congrega municípios com altas taxas de mortalidade por causas externas e os melhores indicadores sociais; o Perfil 2, composto por municípios que se caracterizam por iv apresentar reduzidas taxas de mortalidade por causas externas e os mais baixos indicadores sociais; e o Perfil 3, que agrupa municípios com intermediárias taxas de mortalidade e valores considerados medianos em relação aos indicadores sociais. Embora não se tenha verificado mudanças nas características dos perfis, observou-se o aumento da proporção dos municípios que pertencem ao Perfil extremo 3, levando em consideração os perfis mistos. |