Um novo território jurisdicional, uma nova dinâmica sociopolítica: o sertão do Piancó e os reflexos políticos da segunda metade do século XVIII no interior da Paraíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lacerda, Larissa Daniele Monteiro
Orientador(a): Alveal, Carmen Margarida Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32656
Resumo: A segunda metade do século XVIII foi um dos períodos mais intensos na história do reino português e, especialmente, da América lusitana, dado as transformações administrativas, econômicas e políticas advindas das reformas pombalinas. A criação da vila de Pombal, no sertão do Piancó, em 1772, é apenas um dos reflexos dessas mudanças na capitania da Paraíba. Sua instalação foi significativamente importante, pois, além de viabilizar o projeto régio de apropriação, controle e organização do território, possibilitou ao sertão do Piancó contar com uma câmara própria, instituição que se somou às demais autoridades (militares, jurídicas e religiosas) já existentes, desde fins do século XVII e início do XVIII, e proporcionou certa autonomia e poder de barganha aos homens do sertão. Nesse novo contexto, eclodiram conflitos políticos no nível interno e externo, envolvendo autoridades locais e litorâneas, que colocaram o Piancó e a vila de Pombal em situação de destaque no cenário político da capitania, indicando assim possíveis transformações em sua dinâmica local. E é essa dinâmica que buscamos investigar. O presente trabalho tem por objetivo analisar as transformações ocorridas na dinâmica sociopolítica do sertão do Piancó, na segunda metade do século XVIII, período em que ocorreu a criação e a organização administrativa de seu novo território jurisdicional, a vila de Pombal. Para isso, além do uso de bibliografia especializada (clássica e acadêmica), contamos com a análise de fontes oficiais e manuscritas, produzidas ao longo do século XVIII, tanto em âmbito local, quanto externo. São elas: ordens régias, correspondências, mapas populacionais, termos de vereança do senado da câmara de Pombal e fontes cartoriais.