Efeito da hidroxipropilmetilcelulose em argamassas leves térmicas à base de vermiculita expandida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nascimento, Raquel Ferreira do
Orientador(a): Cabral, Kleber Cavalcanti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45248
Resumo: Materiais cimentícios isolantes e de baixa densidade têm sido cada vez mais estudados visando a melhoria das condições de isolamento térmico em edificações e a possibilidade de redução do peso das construções. Uma das formas de desenvolver esse tipo de material é através da utilização de agregados leves ou aditivos que permitem, de forma direta ou indireta, a incorporação de ar. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo verificar a influência da utilização da hidroxipropilmetilcelulose (HMPC) nas propriedades térmicas e mecânicas de argamassas leves de revestimento à base de vermiculita expandida, com substituição da areia pelo agregado leve nas proporções de 0%, 20%, 40%, 60%, 80% e 100%, para conjuntos de argamassas com e sem HPMC, sendo o aditivo utilizado na proporção de 0,2% em relação a massa do cimento. Para a determinação das propriedades do estado fresco e endurecido das argamassas realizou-se os ensaios de resistência à compressão, à tração na flexão, à tração por aderência, absorção de água por imersão, densidade de massa, módulo de elasticidade e perda de água por evaporação. O desempenho térmico foi obtido através do método simplificado da NBR 15575-3 (ABNT, 2013) e por meio de um simulador. Os resultados indicam que a incorporação da HPMC provoca um aumento no índice de vazios do material, promovendo uma redução na resistência mecânica e no módulo de elasticidade. Tal fato não se constitui em um empecilho à sua utilização, pois, para uma argamassa de revestimento é importante que haja flexibilidade a fim de que se adquira maior possibilidade de absorver deformações. Nota-se ainda que a incorporação de HPMC produz uma argamassa de menor densidade de massa, refletindo em um material mais leve e com elevada capacidade de isolamento térmico, de tal maneira que a composição de 100% de vermiculita chega a isolar aproximadamente 20ºC, enquanto o sistema completo (argamassa+tijolo+argamassa) isola aproximadamente 43ºC, valores esses maiores quando comparados com a argamassa sem HPMC. Assim, conclui-se que a incorporação de HPMC possibilita um aumento no isolamento térmico em argamassas leves à base de vermiculita, em decorrência do aumento do índice de vazios proporcionado pela utilização do aditivo, influenciando diretamente nas propriedades mecânicas do material.