Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Fabricio Claudino de |
Orientador(a): |
Longo, Guilherme Ortigara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47598
|
Resumo: |
Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) são estratégias importantes para a conservação de ambientes recifais, podendo reduzir impactos locais como poluição e sobrepesca, e ajudar na sobrevivência dos corais frente a eventos globais de branqueamento. No entanto, muitas dessas áreas não levam em consideração as mudanças climáticas em seu planejamento, podendo reduzir a proteção futura dos corais dado a provável mudança de distribuição dessas espécies. Conduzimos um diagnóstico para avaliar a representatividade de 23 corais escleractíneos e hidrocorais zooxantelados de águas rasas (< 30 m) entre as categorias e jurisdições da atual rede de AMPs no Brasil. Utilizamos análise de lacunas para investigar mudanças na representação da ocorrência de corais nas AMPs da província brasileira, considerando o cenário mais extremo predito pelo Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC, RCP 8.5). Observamos que 21 espécies de corais são incluídas em AMPs de uso sustentável e 19 nas de proteção integral, e que não existem diferenças na composição das assembleias entre as categorias ou jurisdições. As AMPs já encontram-se nos locais com maior probabilidade de ocorrência para os corais nas projeções atuais e futuras, sendo representados principalmente pela categoria de uso sustentável. Mudanças nas condições ambientais poderão contribuir para a maior probabilidade de ocorrência de corais em regiões subtropicais, consideradas áreas-chave para a conservação de corais no futuro. Portanto, adotar ações que incorporem mudanças climáticas no planejamento de AMPs pode contribuir para a sobrevivência desses organismos. |