Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Érica de Freitas |
Orientador(a): |
Correia, Grasiela Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52704
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Resumo: |
Introdução: Os músculos do assoalho pélvico têm como função sustentar os órgãos pélvicos, manter a continência de esfíncteres para o trato urinário inferior e anorretal, e como um efetor na resposta de excitação sexual. Os efeitos da atividade física vem sendo associado às disfunções do assoalho pélvico. Objetivo: avaliar o impacto do ciclismo e do Crossfit na função sexual de mulheres. Metodologia: estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado no nordeste, iniciado após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), com recrutamento por meio de um link de acesso ao formulário da pesquisa online. A amostra foi não probabilística, por conveniência. Sendo incluídas: Mulheres fisicamente ativas, que praticam Crossfit ou ciclismo por mais de três meses com frequência mínima de 2 vezes por semana; idade acima de 18 anos; acesso a computador ou smartphone com conexão à internet; sabem ler e interpretar o texto. Sendo excluídas: que estivessem no período gestacional, puerperal, que possuíam histórico de gestação gemelar e/ou doenças pélvicas/ginecológicas; cirurgia ginecológica prévia; realizando terapia de reposição hormonal; possuíssem tosse crônica referida; realizaram tratamento para incontinência urinária. Foi aplicado os questionários para avaliação do nível de atividade física, função sexual, e intensidade do desconforto da DMAP por meio do Questionário Internacional de Atividade física (IPAQ), o Female Sexual Function Index (FSFI) e Pelvic Floor Disability Index (PFDI 20). Resultados: Participaram da pesquisa 143 mulheres, sendo 32 praticantes de Crossfit, 32 ciclistas e 32 fisicamente ativas. Todos os grupos apresentaram pior função sexual, 81,2% do grupo Crossfit e Ciclismo e 65,6% no grupo controle, sendo o domínio da satisfação o mais afetado em todos os grupos (G1 = 2,52±0,78; G2 = 2,53±0,92; GC = 2,78±1,26). Houve diferença entre os grupos no domínio FSFI - Desejo (p = 0,048), com o grupo Crossfit apresentando pior função que o grupo controle (p=0,014). E diferença no domínio FSFI–Dor (p=0,017), em que o Grupo controle apresentou um maior comprometimento neste domínio quando comparado Grupo Crossfit (p=0,033) e Ciclistas (p=0,007). Conclusão: Todos os grupos as mulheres apresentaram pior função sexual. O Crossfit tem impacto no desejo sexual e mulheres fisicamente ativas apresentam mais dor quando comparadas às praticantes de ciclismo e crossfit. |