Modelagem magnética e gravimétrica 3D do plug básico cenozoico São João intrusivo em rochas da Bacia Potiguar, NE do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Damaceno, Juliana Garrido
Orientador(a): Castro, David Lopes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21698
Resumo: Essa dissertação apresenta um estudo geofísico de uma intrusão básica cenozoica, envolvendo etapas de aquisição, processamento e modelagens 2D e 3D de dados magnéticos e gravimétricos terrestres. O alvo estudado é um plug conhecido como São João, intrusivo em rochas sedimentares da borda sul da Bacia Potiguar, região setentrional do Rio Grande do Norte. Com uma área aproximada de 0,5 km², este plug é um dos diversos corpos ígneos constituintes do Magmatismo Macau (50-7 Ma). Os arenitos e calcários próximos ao corpo subvulcânico sofreram modificações mineralógicas significativas por efeito termal. Utilizamos dados magnéticos aerolevantados do Projeto Bacia Potiguar e aquisições terrestres, que resultaram em 5698 leituras com o magnetômetro de campo total e 128 estações gravimétricas com o gravímetro CG5. O mapa das derivadas verticais do campo magnético anômalo dos dados aéreos contextualizou regionalmente a geologia e geofísica da Bacia Potiguar, enquanto que os dados magnéticos e gravimétricos terrestres detalharam o plug São João e foram utilizados para as modelagens. Foram realizadas medidas de susceptibilidade magnética e densidade em amostras de rochas metamórficas (buchitos), ígneas (diabásio) e sedimentares (arenito e calcário). Tais medidas auxiliaram na construção de modelos 2D e 3D, revelando a arquitetura interna do plug São João, cujas profundidades chegam a cerca de 400 m. O modelo gravimétrico apresenta uma geometria no formato de lopólito, com uma região na parte nordeste do corpo apresentando maiores contrastes de densidade. Tal região é também observada no modelo magnético, com altos contrastes de susceptibilidade magnética. Máximos gravimétricos próximos ao plug indicam três regiões com contrastes de densidade positivos, que podem ser corpos ígneos sem expressão em superfície.