Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araruna, Alice Rodrigues de Oliveira |
Orientador(a): |
Silva Júnior, Arnóbio Antonio da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22843
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Resumo: |
O metotrexato (MTX) é um fármaco utilizado na quimioterapia de alguns tipos de câncer, doenças autoimunes e uveítes não inflamatórias. No entanto, sua rápida eliminação plasmática limita o sucesso terapêutico. Uma estratégia de minimizar as limitações clínicas apresentadas pelo MTX consiste do desenvolvimento de sistema de liberação de fármacos (SLFs) tais como as micropartículas. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi desenvolver um sistema microparticulado biodegradável a base de Ácido Poli-(D,L-lático-co-glicólico) (PLGA) contendo diferentes proporções fármaco/polímero por “spray drying” para liberação prolongada do MTX. Após obtenção, as micropartículas foram esterilizadas por irradiação-gama e em seguida, foi realizada a caracterização físico-química por diferentes técnicas, as quais permitiram o envolvimento de diversas áreas do conhecimento caracterizando um trabalho multidisciplinar. Além da caracterização, o perfil e mecanismo de liberação in vitro foram avaliados, assim como a atividade biológica em diferentes linhagens celulares. Na sequência, foi escolhido o sistema contendo 27% de MTX para o estudo de liberação in vivo - farmacocinética e de biodegradação/histopatológico. Os resultados das caracterizações realizadas permitiram observar a obtenção de micropartículas com alto teor de fármaco incorporado e perfil de liberação in vitro prolongado. O método utilizado para esterilização não alterou significativamente a estrutura química, molecular e a atividade de liberação in vitro e biológica das diferentes micropartículas testadas. Os ensaios do estudo farmacocinético confirmaram o perfil de liberação prolongada das micropartículas in vivo à medida que aumentou seis vezes o período de detecção do MTX em amostra biológica quando comparado com o fármaco puro. As análises histopatológicas mostraram a biocompatibilidade das micropartículas após administração na tela subcutânea do dorso dos animais. Em adição, o sistema microparticulado apresentou melhores condições terapêuticas à medida que adotou maior tempo de permanência média e menor oscilação da concentração plasmática. Portanto, o sistema de liberação desenvolvido apresentou potencial para uso na área farmacêutica o que permite o delineamento de propostas futuras para testes de eficácia aliado ao regime terapêutico adequado. |