Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cadó, Emílio José |
Orientador(a): |
Pereira, Henrique Alonso de Albuquerque Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA - REDE NACIONAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46947
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Resumo: |
Esta dissertação, apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de História - PROFHISTÓRIA, vincula-se à linha de pesquisa Saberes Históricos no Espaço Escolar. Nela, é proposto o uso da Literatura de Cordel como recurso didático em sala de aula nos anos finais do Ensino Fundamental, em diálogo com a produção historiográfica sobre o fenômeno do cangaço no sertão nordestino. No que concerne a abordagem do cangaço nos versos da Literatura de Cordel, a qual atribui aos cangaceiros o papel de símbolos regionais, serão pontuadas as principais estratégias adotadas pelos cordelistas que possibilitam a identificação e a empatia dos nordestinos com os personagens do cangaço narrados nos folhetos. Esse trabalho tem como objetivo organizar a construção de uma história local, analisando a representação da cultura do cangaço na literatura cordelista, tendo em vista a importância da figura do cangaceiro Jesuíno Brilhante em terras potiguares. Entre os crescentes desafios que se apresentam no cotidiano dos docentes do Ensino Básico, principalmente dos professores de História da Rede Pública de Ensino, está a falta de interesse dos alunos pelos conteúdos estudados. Isso ocorre devido ao não reconhecimento destes como sujeitos históricos e a enorme dificuldade em relacionar a disciplina de História com o mundo em que vivem. Nesse contexto, o Cordel representa, portanto, uma nova linguagem para o Ensino de História, apresentando o cangaço como uma alegoria de vida. Através do estreitamento entre leitor e Literatura de Cordel, temos os elementos identitários da regionalidade nordestina e de seu povo, contribuindo para a empatia desses com a temática do cangaço e a sua compreensão histórica. |