Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Micheline da Fonseca |
Orientador(a): |
Santos, Viviane Euzébia Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23848
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Resumo: |
A cultura de segurança do paciente se apresenta como uma temática de relevância por ser considerada forte indicador e ferramenta importante de diagnóstico da avaliação da qualidade dos serviços de saúde. Sua adesão representa um desafio na atualidade, visto que o processo de mudança de atitudes e condutas na assistência à saúde é lento, demanda tempo e trabalho, bem como exige conhecimento e participação de todos os profissionais que compõem um órgão de prestação de serviços dessa natureza. Dessa forma, o objeto deste estudo é a cultura de segurança dos profissionais de enfermagem no serviço de urgência e emergência. Diante do exposto, questiona-se: Como os profissionais de enfermagem consideram a cultura de segurança? A fim de respondê-la, objetiva-se analisar a cultura de segurança da equipe de enfermagem no serviço de urgência e emergência. Trata-se de estudo descritivo-analítico, desenvolvido no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho. Os dados foram obtidos mediante o preenchimento do instrumento de “Pesquisa sobre Segurança do Paciente em Hospitais”, composto por 42 itens que abordam questões objetivas e subjetivas, e abrangem 12 dimensões que mensuram a cultura de segurança do paciente, esses itens são avaliados de acordo com a escala de Likert de cinco pontos referente ao grau de concordância. Outras questões presentes no instrumento estão relacionadas à atribuição de notas à segurança do paciente, relato do número de eventos notificados e perfil sociodemográfico. Os dados foram analisados descritivamente por meio de pacote estatístico para determinação dos valores médios e percentuais referentes aos cálculos das dimensões da cultura de segurança. Os comentários a respeito da segurança do paciente, última questão do instrumento, foram processados e analisados com apoio do software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e obteve aprovação mediante parecer consubstanciado de nº 1.847.136, sob Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 61201316.3.0000.5537. Constatou-se como dimensões mais propensas a melhorias o aprendizado organizacional – melhoria contínua (49,7%), expectativas sobre o seu supervisor/chefe, ações promotoras de segurança do paciente (47,5%) e trabalho em equipe dentro das unidades (45,5%); entretanto, respostas não punitivas aos erros (58,8%), frequência de relatos de eventos (51,5%) e adequação de profissionais (51,1%) foram as áreas consideradas críticas. Quanto à percepção dos profissionais sobre a segurança do paciente, os aspectos considerados primordiais no serviço de urgência e emergência são o ambiente seguro e propício para o cuidado efetivo e eficaz ao paciente, com o intuito de reduzir ou evitar possíveis danos; a disponibilidade de estrutura física e recursos humanos; trabalho em equipe; e o uso de protocolos. Logo, verificou-se a presença de uma cultura punitiva no cenário de pesquisa e a necessidade de ações por parte dos gestores a fim de disseminar e fortalecer as boas práticas de segurança no ambiente de urgência e emergência e, assim, apoiar os profissionais de saúde em seu processo de trabalho. |