Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Marques, Janice Souza |
Orientador(a): |
Lindquist, Ana Raquel Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32257
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Resumo: |
Introdução: As atividades de lazer fazem parte da rotina da criança e são de extrema importância para seu desenvolvimento. Crianças com deficiência, entretanto, tem menos oportunidades de vivenciar a participação nestas atividades. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) aponta que diversos fatores podem influenciar na participação e, por isso, é necessário identificar as barreiras que a restringem, para que se possa realizar melhores práticas. Objetivos: Identificar barreiras e facilitadores para a participação de crianças com deficiência em atividades de lazer, por meio da percepção das próprias crianças com deficiência e dos seus cuidadores. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo, com realização de 7 Grupos Focais, totalizando uma amostra de 80 participantes (40 crianças e 40 cuidadores). Os grupos das crianças com deficiência e seus responsáveis ocorreram de forma independente. As falas foram gravadas e transcritas para posterior análise, tomando-se por base a CIF. Seguindo as “Linking Rules”, 3 juízes realizaram, individualmente, exaustiva leitura das transcrições e determinaram as categorias da CIF identificadas nas falas. As categorias foram agrupadas pela autora principal para realização de análise descritiva e as divergências foram resolvidas com reunião e discussão entre os juízes. Resultados: Ambos os grupos apontaram que os Fatores Ambientais atuam como principais barreiras, principalmente, no que diz respeito às atitudes de colegas (percepção das crianças) ou de estranhos (percepção dos cuidadores) e aos produtos e tecnologia para transporte (percepção das crianças) ou utilizados nos projetos de arquitetura e construção de espaços públicos (percepção dos cuidadores). Para as crianças, o apoio e as atitudes da família nuclear, seguido das atitudes dos amigos foram os fatores mais referidos como facilitadores para a sua participação em atividades de lazer. Já para os pais, além das atitudes e do apoio da família nuclear, as atitudes sociais também facilitam a participação de seus filhos. Conclusões: Os fatores ambientais são as principais barreiras, mas também os principais facilitadores para a participação de crianças com deficiência. Assim, incluir a identificação destes elementos na rotina de avaliação do fisioterapeuta e o planejamento terapêutico direcionado para a participação destas crianças poderá promover uma melhor participação e funcionalidade das crianças com deficiência. |