As mediações socioculturais numa jornada de 60 anos: vozes da Rádio Rural de Natal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mulatinho, Alexandre Ferreira
Orientador(a): Kneipp, Valquiria Aparecida Passos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27827
Resumo: Esta pesquisa investiga a Emissora de Educação Rural de Natal entre 1958 e 2018. Para cada década, um personagem narrador foi o fio condutor do resgate da memória da emissora, com objetivo de descrever as ocorrências midiáticas e interações socioculturais nesta jornada de 60 anos. Assim, para cada período há uma característica: 1ª fase – do apogeu e princípio da propagação (1958/1968); 2ª fase – da resistência e do princípio da sobrevivência (1968/1978); 3ª fase – da sobrevida e do princípio da coexistência (1978/1988); 4ª fase – do declínio e princípio da metamorfose (1988/1998); 5ª fase – da sustentabilidade e do princípio da oportunidade (1998/2008); e 6ª fase – da migração e do princípio da adoção tardia (2008/2018). Foram estabelecidos conceitos teóricos a partir dos estudos de midiamorfose, propostos por Fidler (1997) e Kischinhevsky (2016), bem como os de radiomorfose, por Prata (2008). Sobre o rádio, buscamos as origens com Sevcenko (1998); o rádio no Brasil a partir de Moreira (1991) e Prata (2008); o rádio de Natal com Lima (1984) e o estado da arte com pesquisas locais e nacionais via o Grupo de Rádio e Mídia Sonora da Intercom. No debate entre Sodré (2013), Martin-Barbero (2013), Thompson (2009) e Canclini (2013), temos o referencial teórico para mediação, midiatização e interações socioculturais. Neste percurso fica demonstrado as diversas manifestações radiofônicas decorrentes da inserção de novas tecnologias, ocorrências políticas, sociais e econômicas do cotidiano. Quanto a midiatização da Igreja, temos o suporte de Gomes (2010) e Puntel (2012). Para tratar de memória, recorremos a Burke (1992), Ricoeur (2000) e Chartier (2014a, 2014b). Como instrumental metodológico usamos a História Oral, as entrevistas em profundidade, as pesquisas (bibliográfica e documental) e a observação participante. Ao final, revela-se uma emissora de legado histórico das Escolas Radiofônicas, que faz um percurso de sobrevivência no mercado da radiofonia e aos 60 anos busca uma nova identidade.