Avaliação da efetividade da fisioterapia do assoalho pélvico na função sexual de mulheres no puerpério

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Monteiro, Michelly Nóbrega
Orientador(a): Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31490
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a possibilidade de incremento da função sexual de puérperas após um programa de treinamento no pós-parto da musculatura do Assoalho Pélvico (AP), bem como avaliar a evolução clínica da função muscular de assoalho pélvico após um programa de treinamento em puérperas a efetividade de intervenções não farmacológicas no tratamento de disfunção sexual em puérperas. Estudo piloto com intervenção realizado entre julho e dezembro de 2019, no qual foram coletados dados de 28 mulheres em alojamento conjunto em Maternidade Escola, que foram divididas em parto normal e parto cesariano. A função sexual foi avaliada pelo Índice de Função Sexual Feminina. O Questionário de Consulta Internacional sobre Incontinência - Formulário Curto foi usado para avaliar a Incontinência Urinária e qualificar a perda urinária. A intervenção consistiu em um programa de exercícios de treinamento muscular em AP. Os testes ANOVA foram usados para estabelecer diferenças entre os grupos. Houve uma melhora em todos os resultados, mas não houve tempo versus interação do grupo. Observou-se melhora da função sexual (p <0,001), impacto da incontinência urinária na qualidade de vida (p <0,001) e pressão dos músculos dos músculos do AP (p <0,001) ao longo do tempo. Não houve interação tempo versus grupo para função sexual (p = 0,87), impacto da incontinência urinária na qualidade de vida (p = 0,88) e pressão dos músculos do AP (p = 0,66). Em conclusão, programas de exercícios para os músculos do AP parecem ser uma estratégia bastante promissora no que diz respeito à melhora da atividade sexual em puérperas.