Avaliação da resposta imune em ovinos após imunização com antígenos SAG1, SAG2 e SAG3 candidatos à vacina anti-Toxoplasmose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Meira, Valber Rudnelly
Orientador(a): Andrade Neto, Valter Ferreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22861
Resumo: A Toxoplasmose é uma zoonose cosmopolita causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Os ovinos, dentre os animais de produção, configuram-se como uma das espécies que apresentam uma maior susceptibilidade a este parasito, sendo um importante agente envolvido na ocorrência de abortos entre animais ruminantes, provocando perdas econômicas significantes e repercussões na saúde pública, uma vez que o consumo de produtos de origem ovina constituem-se como uma importante fonte de infecção para o homem. Neste estudo foram coletadas amostras de sangue de 90 ovinos em 02 fazendas situadas nos municípios de Macaíba e de Ceará Mirim, região metropolitana de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. Os animais incluídos nesse estudo foram selecionados sorologicamente por ELISA e HAI e a resposta imune humoral dos ovinos imunizados com adenovírus recombinantes codificando SAGs foi avaliada por ELISA. A soroprevalência encontrada na Escola de Jundiaí foi de 50%, enquanto que na Fazenda Lanila foi de 25,6%.Provavelmente o manejo dos animais nessas fazendas está associado com a diferença de positividade observada.Os resultados preliminares mostram que nosso protocolo de imunização, avaliado 30 dias após a primeira dose, mostrou capacidade em estimular a produção de IgG total específicos contra os antígenos SAGs de T.gondii e que são importantes mecanismos de defesa principalmente do ponto de vista congênito e durante fase crônica da doença, especificamente AdSAG1, bem como não foram observadas alterações clínicas relevantes entre os animais vacinados. Estudos mais específicos são necessários para esclarecer de forma mais específica o impacto que tal regime de imunização exerce tanto na capacidade de proteção contra a parasitose e sobretudo se acarreta ou não algum dano a saúde do animal.