Associação dos polimorfismos do tipo INDEL com o risco de câncer colorretal na população do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Diego Marques da Costa
Orientador(a): Silbiger, Vivian Nogueira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22420
Resumo: O câncer colorretal (CCR) é um tipo de câncer que acomete a região do intestino grosso e reto; sendo o terceiro câncer mais comum em homens e o segundo em mulheres no mundo. A maior parte da susceptibilidade ao CCR é proveniente de variantes genéticas múltiplas, cada uma com um efeito individual que, quando combinada, causa a diversidade de risco para o desenvolvimento desse câncer. Dentre os tipos de mutações encontrados no genoma humano, as inserções e deleções (INDEL) são a segunda classe mais comum; e o entendimento deste tipo de mutação possui um potencial de impactar na expressão, na estrutura e até mesmo função da proteína. Entretanto, sabe-se relativamente pouco sobre o impacto das INDEL no risco de CCR, especialmente na população miscigenada do Brasil. Dessa forma o objetivo deste trabalho é realizar um estudo do tipo caso-controle para determinar a associação de 16 INDEL com a susceptibilidade ao CCR na população do Rio Grande do Norte. Além disso, foi também avaliado a distribuição relativa da ancestralidade entre o grupo caso e controle. Os polimorfismos e os marcadores utilizado para a distribuição da ancestralidade foram genotipados utilizando ABI PRISM 3130 e o GeneMapper ID v3.2. A análise estatística foi realizada utilizando o R v 3.1. Em relação à ancestralidade genômica, foi observada diferença significativa na distribuição da contribuição Africana entre os grupos. Em relação à análise de associação entre o polimorfismo e o risco de desenvolver CCR, foi observado que o alelo D do polimorfismo estudado no gene IL4, e o alelo I do polimorfismo do TYMS foram associados com o aumento do risco de desenvolver CCR. No presente trabalho, também foi avaliado o risco que a combinação genotípica do TYMS (rs151264360) e do IL4 (rs79071878) aumenta consideravelmente o risco de ter CCR; e foi observado que se faz necessário a presença de pelo menos 3 alelos de risco para conferir risco de ter CCR.