Desenvolvimento e avaliação de estratégias trocoidais para o fresamento do aço AISI 4340 temperado e revenido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Trindade, Kaciê Karoline de Araújo
Orientador(a): Oliveira, Adilson José de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25785
Resumo: A trajetória trocoidal mostra-se eficiente para o desbaste de canais em materiais com baixo índice de usinabilidade, uma vez que reduz o ângulo de contato ferramenta-peça e os esforços sobre as arestas da ferramenta. As trajetórias trocoidais podem apresentar variações no seu modelo com o objetivo de reduzir o tempo de usinagem, contudo, informações sobre a influência dessas variações são escassas na literatura. Esta pesquisa apresenta a influência das variações da estratégia trocoidal e do ângulo de hélice no fresamento do aço AISI 4340 (40 HRC), com ferramentas de metal duro revestido, considerando o tempo direto de usinagem, a força de usinagem e os mecanismos de degaste e/ou avarias. Uma metodologia para criação de estratégias trocoidais (circular e elipsoidal), baseada em equação paramétrica, foi desenvolvida e aplicada aos experimentos. Os resultados mostraram que a trajetória elipsoidal promoveu uma redução de 23% no tempo teórico de usinagem, mas forneceu maiores valores de força de usinagem. Observou-se ainda que o aumento do ângulo de hélice tende a reduzir a força de usinagem, independentemente do tipo de trajetória utilizado. A definição matemática das trajetórias das arestas de corte nos caminhos trocoidais, circular e elipsoidal, permitiu determinar a espessura do cavaco indeformado em função do tempo. Foi possível modificar o modelo da força de usinagem, desenvolvido por Altintas, apresentando similaridade entre os dados experimentais e simulados. Pela comparação dos dados experimentais e simulados, obteve-se que =110 N/mm, = 200 N/mm e = 23 N/mm para o material adotado. A vida da ferramenta é uma variável de difícil estimativa para as condições de usinagem adotadas nessa pesquisa em função do tipo de desgaste/avaria nas arestas de corte: trincas de origem térmica e mecânica, desgaste de entalhe e lascamento.