Análise de alagamentos urbanos a partir de veículos aéreos não-tripulados: um estudo de caso em Pau dos Ferros/RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gomes, William Vieira
Orientador(a): Amaro, Venerando Eustaquio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45855
Resumo: As cidades brasileiras, dada a rápida expansão urbana e a ausência de infraestrutura quanto aos serviços de saneamento, apresentam elevada suscetibilidade à ocorrência de desastres ambientais, especialmente inundações e alagamentos. Assim, este trabalho teve por objetivo desenvolver um método de análise de alagamentos urbanos com base nos Modelos Digitais de Elevação (MDE) de alta resolução espacial, produzidos através do processamento fotogramétrico das imagens de Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT), associadas ao levantamento estratégico em GNSS. Para tanto, realizou-se pesquisas bibliográficas e de bases cartográfica. Foi realizado o levantamento aerofotogramétrico, possibilitando a verificação da qualidade das imagens e do alinhamento; a produção de três modelos digitais de superfície (MDS), sendo um simplificado, inalterado e corrigido; e a produção de um ortomosaico. Empregou-se também o sensoriamento remoto, possibilitando a delimitação da rede de drenagem, microbacias, depressões topográficas e simulação de alagamentos. Assim, foram identificadas 7 depressões topográficas e modeladas duas galerias de drenagem. Nessas depressões foi constatado a má alocação de instrumentos de drenagem presentes ou até mesmo sua inexistência, impactando no potencial de acumulação das águas pluviais em toda sua extensão. Em outros casos, as águas pluviais acumuladas só passam a escoar para outras localidades após uma lâmina de 30 cm de profundidade. Por fim, verifica-se a necessidade da correção em modelos digitais de elevação para que estes possam representar com mais fidelidade o fluxo das águas pluviais, bem como o potencial de acumulação das depressões topográficas.