Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Tereza Catrina Ferreira Fernandes |
Orientador(a): |
Amaro, Venerando Eustáquio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54517
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Resumo: |
Os agentes litorâneos como as ondas, correntes marítimas, ventos e marés têm capacidade de transportar os sedimentos de um local para outro, de modo a gerar um balanço sedimentar positivo ou negativo nas zonas costeiras. A Praia de Ponta Negra e parte da Praia da Via Costeira em Natal/RN sofrem erosão e tiveram o aporte de sedimentos comprometido devido a urbanização desordenada a partir dos anos de 1990. Diversos problemas se instalaram na praia ocasionados pela energia das ondas, as quais já não tinham espaço para se dissipar, uma vez que a urbanização avançou sobre as praias e solidificou um ambiente que ainda fazia parte de um processo dinâmico. Por ser um dos maiores pontos turísticos da cidade de Natal, a região atraiu o olhar governamental para elaboração de um plano de recuperação praial com a implementação de novas obras de defesa costeira: engorda praial, estrutura de contenção e adequação do sistema de drenagem pluvial que deságua na face praial. Este trabalho teve como objetivo analisar o cenário de erosão costeira e avaliar as obras de defesa costeira implantadas e em planejamento na praia de Ponta Negra e Via Costeira. Fazendo o uso das imagens de satélite, LANDSAT e Sentinel-2, e de ferramentas de geoprocessamento com o CASSIE e QGIS foi possível realizar a extração automática de linhas de costas e verificar o balanço sedimentar em área a longo (últimos 30 anos) e médio prazo (últimos 06 anos). O estudo também analisa as patologias das obras de proteção costeira instaladas desde 2012 e as fragilidades que elas ocasionarão para o processo de engorda da praia, assim como estuda os trâmites administrativos de planejamento da recuperação praial. Com o geoprocessamento, percebe-se que a Praia de Ponta Negra enfrenta uma contínua erosão, assim como a porção sul da Praia da Via Costeira. Com relação aos projetos de recuperação praial, percebe-se a falta de integração e harmonia entre eles, o que favorece o surgimento de falhas na definição de pontos relevantes para o bom funcionamento da obra de recuperação. |