Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pedro, Mateus Felipe Otaviano |
Orientador(a): |
Leite, Jader Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52019
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Resumo: |
Quando nos deparamos com cenário pandêmico de COVID-19 vivenciado por todo o mundo, desde o começo de 2020 até 2022 estivemos submetidos a rearranjos relacionais, seja no trabalho, nas relações sociais e familiares, para podermos superar as dificuldades impostas para preservação da vida, no qual foi necessário fazer o que se convencionou chamar de distanciamento social para não propagação do vírus. Frente ao contexto de maior exposição de homens ao vírus para sustentar o lugar do trabalhador e da necessidade de estar em casa para que o vírus não se propague, surge uma problemática que conflita com a masculinidade do homem como sujeito público, sendo necessário estar no ambiente privado. Nesse sentido, objetivamos compreender como homens brasileiros lidaram com práticas de cuidado em tempo de pandemia de COVID-19. Tendo como referencial metodológico as práticas discursivas, utilizamos desta ferramenta para análise de entrevistas feitas com homens participantes de um grupo terapêutico virtual gratuito. Concluímos que no cenário pandêmico, esses homens se depararam com maior convívio entre familiares e consequentes problemáticas relacionadas ao espaço doméstico, que reverberaram em situações conflitantes e angustiantes, expressando necessidade de ressignificação do olhar para si e na relação com o outro. Espaços como o grupo terapêutico e a atenção para a saúde mental foram marcados como essenciais para auxiliar nessa mudança público-privado, assinalando a importância de espaços de escuta e fala para homens, como espaços de cuidado e ressignificação das masculinidades e desinvestimentos de práticas machistas e patriarcais. |