Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vila-Nova, Taciana Emília Leite |
Orientador(a): |
Souza, Rodrigo Othavio de Assunção e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28037
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Resumo: |
Introdução: As restaurações em zircônia monolítica podem exigir ajustes em sua estrutura antes da cimentação. Diversos métodos de acabamento e polimento são sugeridos na literatura, entretanto estes podem promover mudanças estruturais e na superfície da zircônia, o que pode afetar a resistência mecânica do material em longo prazo. Objetivo: Investigar in vitro o efeito de diferentes regimes de acabamento e polimento e da degradação em baixas temperaturas na resistência à flexão e topografia superficial em dois tipos de zircônia monolíticas. Metodologia: 300 barras de zircônia (Z: ice zirkon transluzent/Convencional e UT: Prettau Anterior/Ultratranslúcida, zirkonzahn, Gais, Itália) foram confeccionadas nas dimensões 2,1- 1,3x 2,5x10mm, lixadas e sinterizadas, apresentando dimensões finais de 1,7-1 x 2 x 8mm, divididas em 20 grupos (n=15) de acordo com três fatores: “Zircônia”-2 níveis (Z: Convencional; UT: Ultratranslúcida), “Acabamento e Polimento”- 5 níveis (C- Controle; BBorrachas; P- Asperização com pontas; PB- Asperização com pontas + Borrachas; PGAsperização com pontas + glaze) e “Degradação”- 2 níveis (COMD: autoclave à 127°C, 1,7 bar /24h; sem degradação). Foi realizado o ensaio de resistência à miniflexão (3 pontos), com v:1mm/min e células de carga 500N e 5000N. Duas amostras de cada grupo foram preparadas para microscopia eletrônica de varredura (MEV)/ Espectrometria por Energia Dispersiva de Raios-X (EDS) e microscopia de força atômica (MFA). A rugosidade média de cada grupo foi avaliada qualitativamente. Os dados foram analisados por ANOVA (3 fatores) e Tukey (5%). Resultados: Os fatores “Zircônia” (p=0,0000), “Acabamento e Polimento” (p=0,0000) e “Degradação” (p=0,01) e foram estatisticamente significantes, sendo as maiores médias encontradas nos grupos ZPBD (1670.2 ± 252.73)A , ZBD (1663.5 ± 216.80)A e ZB (1654.7 ± 367.79A ) e as menores na zircônia UT, destacando-se o grupo UTPG (372.1±56.295)G . No MEV pode-se observar que a camada de glaze não recobriu toda superfície da zircônia e as borrachas promoveram uma superfície mais uniforme. O EDS revelou maior quantidade de óxido de ítrio nas zircônias UT, já na MFA maior valor de Ra foi encontrado nos grupos asperizados, sendo UT>Z. Conclusão: O protocolo mais indicado para acabamento e polimento das restaurações em zircônia são o uso de borrachas diamantadas. A asperização seguida pelo glaze reduziu a resistência da zircônia e o uso das borrachas forneceram uma superfície mais uniforme em relação aos demais métodos. |