Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Malu Nunes de |
Orientador(a): |
Dutra, Elza Maria do Socorro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25275
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Resumo: |
O número de jovens em situação de desemprego cresceu consideravelmente ao longo dos últimos anos, chegando a ser maior do que o número de adultos desempregados. Este estudo surgiu da necessidade de ampliar a reflexão acerca do desemprego e dos sentidos que se desvelam nesta vivência em jovens recém-graduados, enfatizando a fala dos próprios participantes da pesquisa. Partindo desse pressuposto, o problema desta pesquisa foi questionar qual é o sentido de estar fora de um lugar que representa “estabilidade”, o trabalho, momento este que comumente gera angústia, medo e insegurança. Para tal, o objetivo foi compreender a experiência de jovens recém graduados que se encontravam na vivência do desemprego, sob a perspectiva fenomenológica-hermenêutica heideggeriana. Este enfoque permite priorizar a compreensão da existência humana através dos sentidos que o ser atribui à sua experiência e os desvela pela linguagem. Foram realizadas quatro entrevistas com jovens entre as idades de 23 e 29 anos. A análise das narrativas foi realizada a partir do método hermenêutico, sob a luz das ideias do filósofo Martin Heidegger e estudiosos de sua filosofia. Os resultados revelaram que o desejo dos jovens de exercer suas atividades perpassa suas visões de mundo, tornando o rumo de suas vidas uma consequência dos caminhos que a formação lhes proporcionou. Os sentidos associados ao exercício de uma ocupação laboral excluem a possibilidade de não exercício da atividade, desvelando os sentimentos de inutilidade, ansiedade e desocupação. Reflexões sobre o mercado de trabalho, o modo de produção capitalista e aspectos sociológicos sobre o contexto de formação superior e do mundo do trabalho também foram desvelados, refletindo as características da “Era da Técnica”. A inserção da perspectiva fenomenológica nas discussões sobre o desemprego e trabalho ampliou a compreensão sobre o ser jovem na contemporaneidade, visto que esta realidade apresenta demandas e abre espaço para novas investigações e intervenções. |