Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moura, Laedja Driely Silva de |
Orientador(a): |
Severo, Ana Kalliny de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - FACISA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55147
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Resumo: |
A alimentação é um direito básico fundamental à vida reconhecido pelo Pacto Internacional de direitos humanos, econômicos, sociais e culturais de vários países, inclusive no Brasil, como previsto na Constituição Federal de 1988. No entanto, não é recente que tal direito vem sendo violado, atingindo principalmente populações mais vulneráveis, pela falta de condições adequadas a uma alimentação digna a sua sobrevivência. O objetivo desta pesquisa é conhecer o acesso ao direito à alimentação adequada de um grupo de mulheres usuárias do Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) no município de Santa Cruz-RN. Trata-se de um estudo de cunho quantitativo e qualitativo do tipo pesquisa-intervenção tendo como perspectiva teórico metodológica a Análise Institucional. Os encontros aconteceram entre os meses de outubro e dezembro de 2022, com participação máxima de 17 mulheres com idade entre 21 a 59 anos. Os dados foram construídos mediante aplicação de questionário socioeconômico, Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), além de rodas de conversas e diário de pesquisa. Foram realizadas três rodas de conversa sobre a experiência das mulheres em relação ao direito à alimentação e o diário de pesquisa serviu de aporte durante toda coleta de material. Nos encontros, as mulheres não conheciam a priori a alimentação como um direito social, assim como não sabiam que o Estado era o responsável pela garantia desse direito à população. A participação de algumas redes de apoio não garantia o acesso à alimentação tendo em vista que a maioria se encontrava em algum grau de insegurança alimentar e não reconheciam este fato. Faz-se necessário o desenvolvimento e aperfeiçoamento programas e projetos de modo a fortalecer as redes de apoio na garantia do direito à alimentação assim como o desenvolvimento de atividades no CRAS que levam informação sobre educação e cidadania, de modo a informar e assistir melhor essas pessoas sobre seus direitos e garantias na sociedade. |