Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Leite, Maria Monique de Brito |
Orientador(a): |
Nascimento, Rubens Maribondo do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55034
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Resumo: |
A técnica de emissão de pulsos elétricos no interior de um material pode ser considerada uma alternativa eficaz para promoção de mecanismos de autorreparo. Essa tecnologia pode favorecer a prevenção de nucleação, coalescência e propagação de defeitos microestruturais em materiais metálicos utilizados em diversas aplicações da indústria do petróleo. Isso ocorre porque através da regeneração microestrutural promovida pela aceleração da difusão atômica, movimentação de discordâncias e, em alguns casos, mecanismos de nucleação e recristalização, a redução e/ou fechamento de defeitos na microestrutura são alcançados. Desta forma, esta pesquisa baseou-se em realizar análises da influência da aplicação de pulsos elétricos em corpos de prova (cp) da liga AA5083-H112 com largura de 3mm e espessura de 5mm na seção transversal. Esses foram submetidos a ensaios de tração (velocidade de 1mm/min) para inserir defeitos microestruturais, que posteriormente, pudessem ser reparados. Além disso, esse ensaio também foi utilizado para verificar o comportamento mecânico. Os cp no estado de origem apresentaram uma deformação média total (εrupt) de 21,4%. Novos cp foram pré-deformados a 80% do εrupt e divididos em: grupos A (corpos de prova 7 e 10) e B (corpos de prova 8 e 19) foram submetidos à emissão de pulsos elétricos em ciclos de 7s e 15s, respectivamente. No grupo C (provas 18 e 21) não foram realizados ensaios de EPR, para que um comparativo entre o material no estado de origem e o material com EPR pudesse ser feito. A emissão dos pulsos foi realizada em circuito fechado entre o cp e um equipamento de soldagem modelo DigiPlus A7 600 em modo TIG pulsado. No software do equipamento, a corrente de pico foi definida como 400A durante um tempo de 0,1s e a corrente de base como 0A durante um tempo de 0,1s. O tempo completo de emissão do pulso variou de 7s a 15s. Ao final, todos os CP foram submetidos a mais um ensaio de tração até o rompimento do material. Com o uso dos equipamentos de aquisição SAP e SAT, verificou-se que houve pulsação de corrente e que foi obtido efeito térmico com o uso de pulsos elétricos por 7s e 15s. A análise dos resultados indicou que os pulsos elétricos realizados com densidade de corrente de 26,67 A/mm2 foram eficazes em promover o aumento da ductilidade. Os grupos A e B apresentaram média de 9,02% e 11,02% de deformação plástica; enquanto o grupo C 7,6%. A caracterização microestrutural via microscopia eletrônica de varredura (MEV) nos modos elétrons retroespalhados e elétrons secundário corroboraram para a comprovação da efetividade dessa técnica para redução dos defeitos observados no material. |