Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Ruana Raila de Freitas Araújo |
Orientador(a): |
Costa, José Vilton |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27488
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Resumo: |
Esta dissertação buscou analisar os diferenciais de fecundidade rural por níveis de desenvolvimento rural nas microrregiões da região Nordeste no ano de 2010. Especificamente, para quantificar o conceito de desenvolvimento rural, este estudo se baseou nos índices de origem europeia, mais precisamente o Índice de Desenvolvimento Rural da OCDE, já replicado no Brasil para analisar a presença de diferentes níveis de desenvolvimento rural existentes. Para que, a partir da quantificação desses conceitos e do desenvolvimento de um Índice de Desenvolvimento Rural (IDR), por meio da seleção de variáveis populacionais, demográficas, econômicas e de bem-estar social, seja possível analisar o comportamento reprodutivo, expresso pelas taxas de fecundidade, em diferentes níveis de desenvolvimento rural. A base de dados utilizada no estudo foi o Censo Demográfico 2010, e o Censo Demográfico 2000 foi utilizado para composição do cálculo de uma variável do IDR. Os resultados encontrados sugerem que a região Nordeste possui um IDR = 0,39, resultado esse bem distante do ideal, que seria próximo de 1. O que classifica os territórios rurais da região, em média, com baixo desenvolvimento rural. Porém, ao desagregar o IDR por microrregiões, estimou-se que quase 48% da população rural residem em territórios classificados em médio nível de desenvolvimento rural com uma TFT rural igual a 2,85 filhos por mulher. Entre as microrregiões consideradas de baixo desenvolvimento rural, apenas 6,4% apresentavam uma TFT igual ou inferior a 2,1 filhos por mulher, sendo a maior proporção de microrregiões nessas condições as classificadas com alto desenvolvimento rural. O estudo concluiu que 34% das microrregiões estudadas resultaram em uma TFT rural entre 2,11 e 2,60 filhos por mulher, maior proporção encontrada, apresentando ainda uma considerável quantidade de microrregiões com TFT rural acima de 3,1 filhos por mulher (32%). |