Edifício de uso misto com envoltórias flexíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Machado, Wênya Dantas Romariz
Orientador(a): Veloso, Maisa Fernandes Dutra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO AMBIENTE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24481
Resumo: O presente trabalho descreve o processo de concepção e desenvolvimento de um projeto de arquitetura para um edifício de uso misto (residencial multifamiliar e comercial), com aplicação de princípios bioclimáticos de conforto ambiental para a cidade de Natal/RN e ênfase na elaboração de envoltórias flexíveis. Fundamenta-se, inicialmente, em pesquisa bibliográfica, visando ampliar a compreensão sobre os edifícios de uso misto, o conforto ambiental e a flexibilidade aplicada à arquitetura, principalmente a partir dos trabalhos de Kronenburg (2007) e Jorge (2012). O conceito de flexibilidade é tratado como uma resposta possível às demandas funcionais e formais pretendidas para o projeto. Nesse sentido, ensejando uma analogia com a célula vegetal, a criação de uma “segunda pele” com estruturas manejáveis funciona como um filtro, solucionando questões pertinentes à promoção do conforto ambiental – como sombreamento e permeabilidade da ventilação – e também quanto à privacidade. Do ponto de vista formal, essa solução confere também ao edifício características como dinamismo e flexibilidade. A pesquisa empírica baseou-se na análise dos condicionantes do terreno – aspectos físico/ambientais e prescrições urbanísticas/legais – e estudos de referências diretos e indiretos, que subsidiaram a definição da programação, do partido arquitetônico e das estratégias de conforto ambiental. A proposta arquitetônica é apresentada em nível de anteprojeto, acompanhada de um memorial que contém a descrição e justificativa das soluções projetuais adotadas, especialmente quanto ao emprego de envoltórias flexíveis na edificação.