Fauna necrófaga associada à carcaças e zonas fisicamente mapeadas de interesse entomoforense no Estado do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: D'oliveira, Raíssa Cortês Bezerra
Orientador(a): Gama, Renata Antonaci
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26458
Resumo: A Entomologia Forense compreende a utilização de insetos e outros artrópodes como ferramenta relevante para a elucidação de litígios variados na área criminal ou cível. Este ramo das Ciências Forenses pode contribuir para a elucidação de crimes envolvendo mortes violentas. Para tanto, os estudos devem ser realizados por localidade. No estado do Rio Grande do Norte, existem poucos trabalhos desenvolvidos na área, e nenhum sobre os referidos temas abordados no presente estudo. Neste sentido, visando ampliar os conhecimentos no âmbito da entomologia forense, o presente trabalho objetiva avaliar a sucessão ecológica de artrópodes em carcaças, bem como, realizar um mapeamento de zonas fisicamente similares em todo o estado, utilizando ferramenta de geoprocessamento. O estudo foi realizado na zona rural do município de Macaíba, no estado do Rio Grande do Norte. Instalou-se dois suínos fêmea, de aproximadamente 10kg, em gaiolas de iguais dimensões, distantes aproximadamente um quilômetro entre si (P1 e P2). As coletas ocorreram durante a estação seca, na metade do mês de novembro, e tiveram duração de 13 dias. Ao longo do estudo foram coletados, entre adultos e imaturos, 5.438 espécimes, distribuídos em duas ordens, Diptera e Coleoptera, e nove famílias. Acerca das fases da decomposição, não houve fase fresca durante o estudo. A fase de inchado durou um dia e meio, a Coliquativa, sete dias e meio e a fase seca/mumificação, três dias. O padrão de sucessão ecológica nas carcaças foi influenciado pelas condições ambientais em que se encontravam. Salienta-se, portanto, a necessidade de estudos que minimizem os efeitos das variáveis ambientais sobre o processo da decomposição.