Controle cognitivo inibitório e desempenho no ciclismo em teste contrarrelógio de 10 km

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Jesus, Raille Silva de
Orientador(a): Fontes, Eduardo Bodnariuc
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28731
Resumo: Os fatores determinantes do desempenho físico são amplamente estudados em termos de capacidade periférica de produção de energia. Na última década, muitos estudos também sugerem o efeito de mecanismos cognitivos sobre a regulação do desempenho. Contudo, ainda permanecem em aberto na literatura questões sobre o papel da função cognitiva nas diferentes formas de desempenho atlético, em particular em simulação de prova. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o controle cognitivo inibitório e o desempenho de ciclistas no teste contrarrelógio (CR) de 10km. Dezessete ciclistas recreacionais do sexo masculino (278,85 ± 48,9, potência pico; 30,35 ± 5,6, anos; 76,28 ± 8,6 kg; 1,76 ± 0,1 m; 22,60 ± 6,8 %gordura) participaram do estudo. Os participantes realizaram duas sessões. A primeira foi destinada à realização do controle cognitivo inibitório (CCI) (stroop task) e teste incremental máximo em cicloergômetro. Na segunda sessão, os voluntários realizaram o teste CR de 10 km. A percepção subjetiva de esforço, foco de atenção (pensamento associativo ou dissociativo) e frequência cardíaca foram reportados durante as sessões de exercícios. Coeficientes de correlação de Pearson foram adotados para analisar o grau de correlação entre o CCI, potência pico (WPICO) e tempo no CR. Nível de significância estatística adotada foi p < 0,05. Houve correlação significativa entre o tempo de reação (TR) no stroop task e desempenho no CR (r = 0,54; p = 0,02). A WPICO foi inversamente correlacionada (r = - 0,78; p = 0,001) com o tempo no teste CR. Adicionalmente, houve correlação positiva (r = 0,52) entre o tempo no CR e o valor médio do foco de atenção (p < 0,05). O nosso estudo demonstrou que O melhor controle cognitivo contribuiu para melhor desempenho no teste incremental e de contrarrelógio, além disso, que maior foco de atenção dissociativo ao exercício colaborou para melhor desempenho no teste contrarrelógio.