Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Alevilson da Silva |
Orientador(a): |
Oliveira, Jorge Eduardo Lins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46866
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Resumo: |
Neste próximo ano (2022) em que a Organização das Nações Unidas tem declarado como o Ano Internacional da Pesca e da Aquicultura Artesanais, a pesca de lagosta no Brasil traz os reflexos dos impactos negativos que a Pandemia da Covid 19 está deixando em todo o mundo. No caso do Brasil, em 2019, período pré-pandêmico, a produção de lagosta foi de 3.026.463 kg, já em 2020, durante a pandemia, apresentou uma variação negativa de 11,4 %, produzindo 2.680.798 kg. Somados as consequências dos avanços desse setor, alguns problemas têm sido constatados tais como: redução de 80% dos estoques pesqueiros ao longo dos últimos anos; aumento da frota de embarcações envolvidas, somando 2.900 embarcações e aumento da população de pescadores envolvidos diretamente na cadeia produtiva da lagosta - número de 15.000 pescadores. Logo o esforço de captura tende a aumentar e junto a esses esforços, os apetrechos de pesca tem sido um dos principais investimentos materiais para garantir a captura da lagosta desencadeando impactos socioambientais sem precedentes; somados ainda a novos agravantes, tais como: o derramamento do óleo em 2019 e a Pandemia do Covid 19 - desde março de 2020 - tendo contribuído sistematicamente para o aumento da vulnerabilidade social dos pescadores artesanais de lagosta. Diante desse cenário (através de revisões bibliográficas de narrativas, pesquisa snowball, questionários semi estruturados, entrevistas e observação participante) este trabalho busca analisar os impactos econômicos e socioambientais da pesca da lagosta a partir da comunidade Cajueiro -Touros/RN e os reflexos da covid-19 nessa atividade; demandando uma caracterização da pesca da lagosta e do perfil social e econômico dos pescadores de lagosta na comunidade de Cajueiro em Touros/RN. Descrevendo também a contribuição do Nordeste brasileiro na exportação de lagosta, tendo a comunidade de Cajueiro - Touros/RN como parte dessa cadeia produtiva da pesca artesanal de lagosta; identificando ainda os novos agravantes à vulnerabilidade social dos pescadores de lagosta frente ao período de defeso (anual), derramamento do óleo e a pandemia da COVID-19. Concluímos que o nordeste brasileiro desempenha um relevante papel no processo de captura e exportação de lagostas. E que a pesca artesanal de lagosta vem convivendo com transformações estruturais em sua cadeia, somados a novos agravantes resultantes de desastres antrópicos, desencadeando um aumento na vulnerabilidade social desses pescadores principalmente em tempos de Pandemia do Covid 19. |