Uma nova lectina da esponja marinha aplysina sp. (APLYL-1) com atividade citotóxica pra célula tumoral (HeLa) e aglutinante de leishmania amazonensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Marques Neto, Antonio Moreira
Orientador(a): Santos, Elizeu Antunes dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22450
Resumo: Uma lectina com elevada atividade aglutinante sobre hemácias humanas dos vários tipos do sistema ABO foi purificada da esponja marinha Aplysina sp. por extração hidroalcoólica e uma sequência de etapas de purificação envolvendo cromatografias de gel filtração em Superdex 75 10/300 GL e de troca-iônica Resource Q (FPLC-AKTA Purifier). Após purificada, a lectina denominada AplyL-1, apresentou uma única cadeia peptídica com uma massa molecular de 40 kDa e com especificidade de ligação para D-galactose, D-galactosamina e lactose. A atividade hemaglutinante de AplyL-1 foi independente da presença de íons bivalentes e não foi alterada em condições básicas (acima de pH 7,0), mas bastante reduzida quando submetida a condições ácidas (abaixo de pH 6,0). Testes de termoestabilidade mostraram que AplyL-1 perde gradativamente sua atividade hemaglutinante a partir de 40ºC e não mais exibe atividade em 100ºC. Aply-L1 (10 μg/mL) foi testada frente a diversas linhagens tumorais, onde apresentou atividade citotóxica significativa para a linhagem de adenocarcinoma cervical humano (HeLa). Para a linhagem de célula normal 3T3 não foi vista atividade citotóxica. Em testes realizados com Leishmania braziliensis e Leishmania amazonensis, Aply-L1 exibiu a capacidade de aglutinar a espécie L. amazonensis (concentração de 77,5 μg/mL). Os resultados mostram que esta nova lectina ligante de derivados de galactose pode ser importante no desenvolvimento de produtos com importância biotecnológica e filogenética.