Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dias, Thales Lordão |
Orientador(a): |
Andrade, Juciene Batista Félix |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CERES
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58174
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Resumo: |
Na presente dissertação buscamos analisar a inserção política dos magistrados nos sertões do Seridó norte-rio-grandense, entre 1858 e 1907, cujas formas de atuação investigamos por meio de um estudo prosopográfico, a partir de fontes hemerográficas e judiciais, bem como da legislação sobre o Poder Judiciário e sobre eleições, além dos relatórios dos presidentes de províncias/estados e do Ministro da Justiça. Dialogando com conceitos como os de história política, elites, clientelismo e redes de sociabilidades, buscamos compreender a dinâmica da ocupação dos cargos de magistrados e de sua utilização para fins políticos, analisando de que forma um ideário de sertão como terra sem lei, despovoada, incivilizada, influenciou nas escolhas dos magistrados para atuarem nas comarcas sertanejas. Recorrendo a uma perspectiva micro histórica, tomamos como paradigma Dr. Manoel José Fernandes, magistrado seridoense que, durante mais de quarenta anos (1861-1907), esteve inserido na vida política seridoense, como chefe do Partido Liberal, durante a monarquia, e, proclamada a República, do Partido Republicano, cujas trajetórias profissional e política reconstruímos, confrontando-as com as daqueles magistrados que atuaram nos sertões do Seridó e buscando demonstrar a importância das redes de compadrio e, em seu núcleo, do grupo familial, para que as elites políticas locais mantivessem seu prestígio e status social. Metodologicamente, partimos da revisão bibliográfica, valendo-nos ainda do paradigma indiciário, e adotando a micro-história e a ligação nominativa como abordagens no manejo das fontes. |