Caracterizações física e química de cimentos experimentais autoadesivos à base de cálcio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Chaves, Letícia Virginia de Freitas
Orientador(a): Borges, Boniek Castillo Dutra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33241
Resumo: Objetivo: Avaliar a Resistência de União (RU), Grau de Conversão (GC), Liberação de Cálcio (LC), Resistência Flexural (RF), Módulo de Elasticidade (ME) e Viscosidade (VS) de cimentos experimentais à base de cálcio autocondicionantes e autoadesivos. Três cimentos experimentais: A (CONTROLE) – sem fonte de cálcio, B (HIDROCAL) – com hidróxido de cálcio, C (CLORECAL) – com cloreto de cálcio foram sintetizados e avaliados juntamente a um cimento comercial D (ULTRAPLUS) (Ultra-Blend Plus®). Metodologia: Para a RU, foi utilizado o teste de cisalhamento, cujas amostras (1,3mm de diâmetro com 2mm de altura) foram aderidas à dentina bovina (n=10) e tensionadas em máquina de ensaios (1 mm/min) até́ ocorrer o deslocamento. Para o GC (n=3), foi utilizada a Espectroscopia Infravermelha com transformada de Fourier (FTIR). Na determinação da LC (n=3) foram utilizadas amostras circulares (1,0 mm x 0,4 mm) e a leitura foi realizada através de um espectrofotômetro de absorção atômica nos tempos de 3h, 24h e 72h. Para RF/ME (n=10), amostras em formato de barra (7mm x 2mm x 1mm) foram confeccionadas e avaliadas por meio de uma Máquina de Ensaios Universal no teste de flexão de três pontos. Para a VS (n=30), a variação da taxa de deformação foi determinada por um reômetro rotacional de cilindros concêntricos. Os dados foram analisados por ANOVA 1 e 2 fatores seguido pelo pós teste de tukey (p<0,05). Resultados: Para RU todos os materiais experimentais apresentaram valores estatisticamente maiores que o comercial (p<0,01). Para o GC os cimentos CONTROLE e HIDROCAL apresentaram valores estatisticamente maiores que os demais (p<0,01). Frente à LC o CLORECAL e ULTRAPLUS apresentaram valores estatisticamente superiores após 72h (p<0,01). O ULTRAPLUS apresentou estatisticamente a maior RF e o menor ME (p<0,05). Os cimentos HIDROCAL e CLORECAL apresentaram valores de VS estatisticamente superiores aos demais (p<0,01). Conclusão: De maneira geral, o cimento experimental à base de cloreto de cálcio mostrou-se mais promissor.