Associação das medidas audiológicas e psicoacústicas do zumbido com sintomas de ansiedade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pereira, Rayane Medeiros
Orientador(a): Mantello, Erika Barioni
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54834
Resumo: Introdução: O zumbido é a percepção de um som gerado nas vias auditivas na ausência de uma fonte sonora externa e pode provocar diferentes reações emocionais. Objetivo: (1) Identificar fatores de risco associados ao zumbido crônico e caracterizar o grau de incômodo referido pelos indivíduos desta amostra. (2) Verificar relação e comparar as características psicoacústicas, o impacto e nível de incômodo do zumbido com sintomas associados à ansiedade, em pacientes com e sem perda auditiva. Método: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, nº 4.880.618. Dissertação estruturada em dois artigos. (1) Estudo observacional, analítico do tipo caso-controle, com amostra de 100 participantes divididos entre o grupo de pesquisa (GP) com zumbido crônico e o grupo controle (GC) sem zumbido. (2) Estudo transversal e analítico, com amostra de 50 participantes divididos em dois grupos, grupo 1 (G1) sem perda auditiva e grupo 2 (G2) com perda auditiva, sendo analisadas as respostas obtidas pela escala visual analógica (EVA), Tinnitus Handicap Inventory (THI), acufenometria e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados: (1) Observou-se influência da diabetes mellitus e perda auditiva associadas ao zumbido e predomínio do escore total do THI entre os graus moderado e severo e, para EVA, grau severo de incômodo nos participantes avaliados. (2) Observou-se diferença significativa para as variáveis pitch na orelha direita (OD) e escore total da EVA entre os grupos. Houve correlação entre EVA e loudness e do THI com EVA e IDATE-T, no G1. Conclusão: (1) Observou-se associação entre as comorbidades diabetes mellitus e perda auditiva como fatores de risco para a presença do sintoma zumbido, com predomínio dos níveis de incômodo entre os graus moderado e severo na amostra estudada. (2) Não se observou diferença do impacto do zumbido na qualidade de vida, da sensação de intensidade do sintoma e dos sinais de ansiedade entre os pacientes com e sem perda auditiva. Porém, constatou-se diferença da sensação de frequência do zumbido na orelha direita e do nível de incômodo do sintoma, sendo esse maior entre os pacientes com perda auditiva. Identificou-se, ainda, relação entre o nível de incômodo com a maior sensação de intensidade do zumbido, em ambas as orelhas, no grupo de normo-ouvintes.