Análise comparativa do tratamento do ardor bucal com terapia a laser de baixa intensidade e estimulação elétrica nervosa transcutânea: um ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Medeiros, Cristianne Kalinne Santos
Orientador(a): Oliveira, Patrícia Teixeira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49463
Resumo: Introdução: O manejo de pacientes com ardor bucal é um desafio no cotidiano clínico da odontologia. Objetivo: Comparar o efeito da Terapia a Laser de Baixa Intensidade (LLLT) e da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) no tratamento do ardor bucal. Metodologia: Ensaio clínico randomizado constituído por 25 pacientes com ardor bucal que foram tratados por TENS (n=12) e por LLLT (n=13). Os protocolos de tratamento foram aplicados semanalmente por 8 semanas. O teste análise de variância (ANOVA) dois fatores foi usado para verificar se existia diferença significativa entre os tempos T0 (antes de iniciar o tratamento), T1 (após a 4ª sessão de tratamento), T2 (após a 8ª sessão de tratamento) e T3 (30 dias após o término do tratamento) em relação aos sintomas, analisados por meio da Escala Visual Analógica (EVA), fluxo salivar não estimulado, xerostomia e disgeusia com as intervenções de TENS e LLLT. Resultados: A maioria dos pacientes foi do sexo feminino no período pós-menopausa com média de idade no grupo TENS de 59,25 anos e no grupo LLLT de 62,08. Hipertensão e dislipidemia foram as alterações sistêmicas mais frequentes. Ansiedade e depressão foram os únicos transtornos psiquiátricos relados. A maioria dos pacientes fazia uso de medicamentos como anti-hipertensivos e antidepressivos. Não foram observadas variações expressivas no que se refere a xerostomia e a disgeusia nos dois grupos analisados. A TENS e a LLLT foram eficazes na redução dos sintomas relatados pelos pacientes (p˂0,001), entretanto, observou-se entre os tempos T2 e T3 que o grupo LLLT apresentou uma melhor resposta quando comparado ao TENS (p=0,003). Os pacientes do grupo TENS apresentaram aumento do fluxo salivar entre os tempos T1 e T2, enquanto o grupo LLLT apresentou uma diminuição (p=0,052). Conclusão: A TENS e a LLLT foram eficazes na redução dos sintomas do ardor bucal durante o tratamento e 30 dias após o término do tratamento, sendo que o grupo LLLT apresentou uma melhor resposta na sessão de acompanhamento pós-tratamento quando comparado ao grupo TENS.