Estudo de compatibilidade entre atorvastatina e excipientes por técnicas térmicas (TG, DSC) e FTIR utilizando correlação de pearson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Edilamar Pereira da
Orientador(a): Gomes, Ana Paula Barreto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
DSC
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22422
Resumo: A atorvastatina é um medicamento antilipêmico do grupo das estatinas, de grande importância para a prevenção de doenças cardiovasculares e normalmente usada como atorvastatina de cálcio. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a atorvastatina e estudar possíveis interações desta com vários excipientes por DSC, TG e FT-IR. As curvas DSC foram obtidas usando o calorímetro SHIMADZU, modelo DSC-60, em cadinho de alumínio sob razão de aquecimento de 20 ºC min-1, em uma temperatura de 25-400 ºC. As curvas foram analisadas usando o software TASYS da SHIMADZU. Os espectros das amostras foram obtidos em um espectrofotômetro ATR-FTIR modelo IRprestige-21 da Shimadzu, no comprimento de onda de 700 a 4000 cm-1 em uma média de 20 varreduras. Avaliou-se a constância espectral da atorvastatina e misturas binárias fazendo-se uma correlação linear entre o espectro teórico das amostras e o espectro real obtido em temperatura ambiente (25 °C). O espectro teórico foi obtido utilizando um algoritmo ad hoc. Por DSC avaliamos interações com manitol e laurilsulfato de sódio, já que houve desaparecimento do pico do fármaco e aparecimento apenas do pico do excipiente, caracterizando interação. A partir da avaliação da correlação de Pearson, não observamos interações físicas com os excipientes, glicolato de amido, amido pré gelatinizado, croscarmelose, estearato de magnésio e lactose, uma vez que o valor do r ficou entre 0,8 e 1,0, portanto boa correlação. Há interações físicas com o laurilsulfato de sódio. Assim, os resultados obtidos por DSC são confirmados por FTIR mostrando-se. Essas técnicas mostram-se extremamente efetivas no estudo de pré-formulação.