Marcadores barcode em Spondias do Nordeste: o caso específico de S. bahiensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Buriti, Francisca Janekely
Orientador(a): Lucio, Paulo Sergio Marinho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
DNA
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30804
Resumo: Spondias bahiensis é uma das cinco espécies do gênero Spondias presentes no Brasil, principalmente ocorrendo no Nordeste brasileiro. A planta foi durante muitos anos identificada como Spondias sp em função da dúvida que havia em relação à possibilidade de se tratar de um híbrido entre Spondias tuberosa e Spondias monbim. S. bahiensis foi então assim denominada com base em estudos de biologia molecular envolvendo marcadores barcode que confirmaram tratar-se de uma nova espécie. O objetivo desse estudo é abordar a variabilidade intraespecífica na espécie S. bahiensis com relação à características morfológicas do fruto e do sabor da fruta e dirimir dúvidas quanto à classificação da espécie que por ventura possam existir. Como também, pretende-se averiguar se a variabilidade genética na espécie pode ser acessada com os marcadores barcode disponíveis. A metodologia utilizada consistiu em realizar coletas de material vegetal (folhas jovens) das cinco espécies de Spondias, inclusive de S. bahiensis, em diferentes localidades dos estados do Rio Grande do Norte de e da Paraíba, e a realização de amplificações de PCR com marcadores barcode universais rbcL, matK, trnG-trnS, trnH-psbA, rpoB, e rpoC. A variabilidade intraespecífica de S. bahiensis foi estudada a partir de plantas do plantio experimental da EMPARN - Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte no município de Ipanguaçu, Rio Grande do Norte. Os resultados obtidos permitiram a amplificação e sequenciamento das regiões barcode pelos diferentes marcadores utilizados e a realização de árvores filogenéticas que confirmam, nesta análise, a posição taxonômica de S. bahiensis em comparação com as demais espécies do gênero